Churras- Práia-Arco-Íris

Voltava à praia e relaxava ao lado da pequena Ren e da pequena polvo que ainda havia de conhecer o nome. A real, é que eu estava secando aquele gato por um longo tempo e nem ao menos lhe havia perguntado o seu nome também. Ele retornava da água e logo saia novamente para conseguir uma bola para o jogo que ele havia proposto.  Perguntaria à pequena polvo nesse meio tempo – Então, ainda não trocamos nomes, não é mesmo colega?  - Esperava para que ela se identificasse para logo em seguida me apresentar – Eu sou Wladyka, mas pode me chamar de Wlad ou da forma que lhe for mais fácil de comunicar – Pausava novamente para dar outra bela olhada no vestido que ela utilizava – Eu imagino que sejamos bastante parecidas em alguns quesitos – Diria aprontando novamente às nossas vestimentas – O que será que aquele ser pensou ao colocar o mesmo vestido em nós duas? Será que ele quer dizer alguma coisa com isso? – Diria ainda incitando a conversa e aguardando a resposta.

O gato voltava de sua breve busca e consigo trazia uma bandeja de drinques coloridos e a tal bola para praticarmos nosso esporte – Oh, espero que esse seja dos bons! Não sou chegado em drinques chiques como esses... sou mais um clássico rum de taverna de quinta, mas vejamos se isso me satisfaz... – tomava um gole da bebida e era como eu imaginava, um sabor doce de frutas misturadas com um álcool fraco – Não... só isso não vai bastar – Diria me levantando e terminando o copo, logo em seguida pegando outros dois, um em cada mão, virando-os seguida para dentro de minha boca – Com isso dá para começar o dia – Diria retornando os copos vazios à bandeja e pegando mais um para manter na mão, enquanto me certificava que ainda restavam o bastante para os outros ali – Então? – Me dirigia ao gato branco, enquanto encurtava a distância entre nós – O gatão tem nome? – Diria balançando meu drinque para os lados, fazendo o liquido rodar levemente – Me chamo Wladyka, mas pode me chamar de Wlad ou da forma que você achar melhor – Terminaria um pequeno sorriso e uma piscadela, se assim me fosse feita a mesma pergunta – Acho que somos apenas quatro aqui... Não seria um jogo muito justo se formos apenas nós, não? – Diria enquanto sinalizava com o braço livre o topo de minha cabeça, enquanto comparava com o topo da cabeça da pequena polvo, mostrando a disparidade de alturas – Acho que seria um jogo um contra um se fossemos apenas nós quatro, hihi...

Precisávamos de mais gente para que aquele jogo pudesse acontecer. Um jogador a mais para cada lado já bastaria para manter o equilíbrio – Podemos esperar aqui para ver se chegam novos convidados, ou podemos passear pela praia para ver se encontramos alguém. O que acham? – Deixava a decisão para eles, já que por mim não havia problema algum em qualquer escolha.

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Parecia que a festa estava começando a crescer em pessoas. Quando menos esperava, antes mesmo de tomar o gole do ultimo drinque que havia pegado, um mink cabrito e cheiro peculiar brotava de um canto, tomando os copos de nossas mãos e levando para outras duas figuras – HEY! – Gritei ao sentir a puxada repentina do objeto sendo levado de minha mão. O cabrito não falou muito, apenas deu um sinal sonoro de sua presença e usurpou nossas bebidas.

Um pouco irritada com o ocorrido, ia de encontra ao tal barbudo mal cheirado que se encontrava com não apenas um, mas dois humanos – Hum?! – Emanava meu descontentamento ao inclinar a cabeça para cima, mostrar meus dentes e olha-los de forma desprezível para baixo – O sonho estava bom demais para ser verdade... Os dois malditos humanos estão aqui para acabar com a festa é? - Diria, realizando um cuspe em direção ao chão, mirando o mais próximo possível dos pés do humano mais próximo a mim – Hey, cabrito, se eu fosse você, saia de perto dessa raça desprezível ou logo logo verá o belo colar e braceletes de ferro que irão te colocar... – Meus nervos já estavam a flor da pele ao ver que naquele local foram trazidos duas escórias sujas. Minha raiva para com eles era tanta que nem havia lembrado que tinha seguido o mink para recuperar os drinques que ele havia pego de nossas mãos – Então? O que estão esperando? Um convite para irem embora? – Diria, me inclinando de para frente e demonstrando minha superioridade a eles.

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