Morgana Pendragon

Nas profundezas do Calm belt, isolada de todo o restante do mundo existia Amazon lily a lendária Ilha das Mulheres, lar das amazonas, guerreiras destemidas que viviam em harmonia, seguindo tradições e costumes milenares. Entre elas existia uma brava guerreira que seguia o mundo fora dos limites da ilha, Azura V. Pendragon, uma guerreira da liberdade que estava de volta à ilha para poder dar a luz, a uma jovem que viria a ser uma amazona extraordinária, uma rebelde assim como sua mãe e seu nome Morgana Pendragon.

Azura deixava sua filha nas mãos das amazonas, para que criassem sua filha como uma brava guerreira, forte o suficiente para lutar pela sua própria liberdade, e para defender suas iguais. Mas desde os primeiros dias de sua infância, Morgana desafiava as normas e restrições da ilha. Enquanto as outras crianças se dedicavam às práticas de combate e rituais cerimoniais, Morgana preferia explorar os recantos secretos da ilha e questionar a autoridade estabelecida. Sua mente inquieta ansiava por mais do que a rotina previsível que a envolvia.

Ao atingir a tenra idade de cinco anos, a chama da curiosidade e rebeldia ardia mais forte dentro de Morgana. Movida por um desejo insaciável de explorar o mundo além das fronteiras da ilha, ela conspirou uma fuga. À luz da lua, Morgana se esgueirou até a costa, encontrando o navio pirata de algumas amazonas ancorado nas proximidades.

Com uma mistura de coragem e esperteza, Morgana conseguiu se esconder na embarcação sem ser notada. À medida que o navio zarpava, ela observava a ilha distante desaparecendo no horizonte, deixando para trás tudo o que sempre conheceu. Após um tempo de viagem, o vento salgado acariciava seus cabelos, enquanto ela contemplava o vasto oceano diante dela, ali ela sabia que estava fora da barreira natural que era o calm belt, assim ansiosa para desvendar os segredos que o mundo exterior guardava.

Após dias de viagem, o navio finalmente atracou em uma ilha desconhecida. Morgana, corajosa e determinada, emergiu do esconderijo, pronta para enfrentar o desconhecido. A ilha que ela escolheu explorar era exuberante e repleta de maravilhas, mas também carregava desafios que testarão sua força e habilidades.

Enquanto explorava a exuberante ilha onde desembarcou, Morgana se aventurava por toda a extensão da nova ilha, a garota passava dias desbravando planícies, montanhas, e florestas, mostrando toda a sua habilidade de sobrevivencia que aprenderá em amazon lily. Em um dos dias a garota encontrava uma árvore em meio a uma clareira e nela pendurada estava uma fruta estranha de cor azul que parecia ser feita de escamas, a garota pegava o tal fruto a analisando, parecia que a mesma chamava por ela, que era seu destino comer aquele fruto.

Assim o fez, Morgana mordia um bom pedaço da fruta, o gosto ruim tomava sua boca enquanto engolia o fruto, uma cauda surgia e sua pele ficava repleto de escamas assustando a jovem garota que corria desesperada por ajuda, quando se deu por conta a garota encontrou-se em apuros quando deparou-se com um grupo homens e mulheres que a cercava, e se tratava de contrabandistas de escravos. Esses mercenários sem escrúpulos tinham a intenção de capturar a garota, vendo na destemida amazona uma valiosa mercadoria, ja que aparentava ser uma usuária de akuma no mi.

A batalha que se seguiu foi feroz e desigual, mas Morgana, determinada a resistir à escravidão, lutou com coragem. Os contrabandistas, percebendo a força e habilidade da jovem amazona, decidiram subjugá-la com violência. Foi nesse momento crítico que sons de tiro eram escutados e um novo elemento se mostrava na batalha Mao, a habilidosa atiradora e guerreira revolucionária, interveio.

De uma posição estratégica, Mao começou a disparar precisamente contra os contrabandistas, desarticulando sua formação e criando oportunidades para Morgana se defender. Sua perícia com a arma era notável, e os contrabandistas, pegos de surpresa pelo fogo certeiro, recuaram diante da fúria das balas.

Mao, com seu olhar afiado e determinação inabalável, terminava de eliminar os contrabandistas que tinham restado pelo local, então se apresentava para a garota que tinha salvado do perigo iminente. Mao se apresentava para a garota como uma guerreira que luta pela liberdade, e montava um acampamento para poder dar total suporte a Morgana.

Em meio às conversas na noite que havia chegado, Mao com suas habilidades excepcionais de percepção conseguia analisar a garota e reconhecer ela de alguma forma. As chamas dentro do olhar de Morgana eram inconfundíveis, existia apenas mais uma pessoa no mundo que tinha esse mesmo fogo. "Azura". A revolucionária conseguia ligar todos os pontos pelo sumiço de um ano de Azura para um dito treinamento na ilha das mulheres.

Mao via que não podia deixar Morgana sozinha, ou com qualquer pessoa, Azura provavelmente tinha seus motivos para não contar sobre a existência da garota, então não poderia levar a jovem amazona para suas missões com o exército revolucionário, e muito menos tinha o recurso para levar a menina de volta para a ilha das amazonas. Mao conversava com Morgana que levaria a garota até um mestre que a ajudaria se tornar uma grande guerreira e assim explorar o mundo sem correr os riscos que tinha corrido aquele dia.

De todas as ilhas com aliados que Mao poderia confiar Morgana, ela optou por levá-la para a última ilha da Paradise, Sabaody. Lá, segundo informações, encontrava-se um velho pirata aposentado que poderia oferecer orientação e abrigo seguro.
A chegada de Mao e Morgana ao arquipélago de Sabaody foi marcada pela animação da movimentada ilha flutuante. Com as diferentes pessoas de todos os cantos do mundo, o local era conhecido como um ponto de encontro crucial para quem se aventurava na Grand Line.

Mao guiou Morgana pelas ruas agitadas até o Bar Donzela Fedida, um lugar conhecido por suas histórias intrigantes e clientes únicos. Ao adentrar o estabelecimento, as vozes animadas e o aroma misto de tabaco e bebida enchiam o ar. O ambiente escuro era iluminado pela luz tênue das lâmpadas penduradas.

No fundo do bar, sentado em uma mesa isolada, estava Gatsu Gokudera, o antigo capitão pirata. Sua expressão endurecida contava histórias de uma vida repleta de aventuras, batalhas e desafios. Mao, reconhecendo o rosto do velho pirata, aproximou-se com Morgana ao seu lado.

Mao apresentava o mestre que guiaria a vida de Morgana, seu próprio pai, que deixava a jovem amazona surpresa. Em seguida Mao apresentou Morgana e explicou brevemente a situação. Gokudera, intrigado pela determinação da jovem e reconhecendo a chama em seus olhos, concordou em aceitar a responsabilidade de treiná-la.

Junto ao Gokudera estava sua neta, filha de Mao, a revolucionária apresentava as garotas que logo viraram amigas. Os dias que se seguiram foram intensos, com Gokudera ensinando a Morgana técnicas de combate avançadas, estratégias de sobrevivência e a importância de equilibrar a força física com a sabedoria. Morgana aproveitava os intervalos para brincar com sua nova amiga, saindo em aventuras pelas incontáveis ilhas que tinham naquele conjunto flutuante.

As noites no bar, Morgana ajudava trabalhando como garçonete, escutando várias histórias de aventuras que enchiam os olhos da garota, encontrando uma antiga pirata amazona chamada Ayla uma das melhores amigas de Gokudera, que contava a importância da ilha e de suas tradições que fizeram a menina refletir por ter saído mais cedo da ilha, e os motivos de não permitir a entrada de homens.

A guerreira experiente continuava o treinamento de Morgana que estava determinada a se tornar uma guerreira extraordinária, honrando a herança de sua mãe e buscando a liberdade além das fronteiras da ilha das amazonas. Ayla ensinava sobre o uso característico do Haki do armamento que as amazonas tinham, complementando com os ensinamentos de Gokudera, a amazona também ensinava a garota a usar seus poderes provindos de Akuma no mi, pois a mulher também tinha habilidades provindas de tais frutas, assim fazendo o corpo de Morgana se tornar mais forte pronta para enfrentar qualquer dificuldade.

No dia em que Morgana completou 15 anos, o treinamento intensivo sob a tutela de Gokudera e Ayla finalmente chegou ao fim. A jovem amazona estava pronta para embarcar em sua própria jornada, honrando a herança de sua mãe e buscando a liberdade além das fronteiras da ilha das amazonas.

Despedindo-se de seus queridos amigos em Sabaody, Morgana partiu sozinha em seu próprio barco, navegando pelos mares tumultuados da Grand Line. Seu destino era incerto, mas sua determinação e coragem eram inabaláveis. Ao longo de sua jornada como pirata, Morgana enfrentou diversos desafios, participando de batalhas épicas e explorando ilhas desconhecidas.

Em uma de suas primeiras aventuras, Morgana encontrou-se em meio a uma batalha contra uma tripulação de piratas rivais. Utilizando os poderes de sua Akuma no mi, ela se transformou em uma mulher dragão, surpreendendo seus inimigos. Sem piedade, ela mergulhou sobre os inimigos, lançando chamas que consumiam tudo em seu caminho. O desespero e o terror se espalhavam entre os piratas enquanto eles tentavam se proteger da ira ardente de Morgana.

Cada grito de dor e agonia só alimentava sua excitação, inflamando ainda mais seu desejo por destruição. A cada golpe que desferiu, Morgana saboreava a sensação de poder absoluto. Ela não apenas derrota seus inimigos, ela os domina, subjugando-os ao seu comando com uma crueldade insaciável. Não havia misericórdia em seu coração enquanto ela os arrastava para a escuridão de seu domínio.

Enquanto os últimos resquícios de resistência dos piratas se desvaneceram, Morgana pairava triunfante sobre os destroços carbonizados. Seus lábios curvaram-se em um sorriso malicioso enquanto observava o caos que havia causado. Para ela, a batalha não era apenas uma questão de sobrevivência, tambem era o momento de mostrar todo o seu poder.

Ao longo de sua jornada, Morgana enfrentou também desafios marítimos, lidando com criaturas marinhas gigantes e explorando ilhas misteriosas em busca de tesouros lendários. Sua reputação como uma guerreira formidável e destemida se espalhava pelos mares, atraindo a atenção de outros piratas e marinheiros.

Uma das batalhas mais memoráveis ocorreu quando Morgana cruzou caminho com uma equipe de caçadores de recompensas determinados a capturá-la. Em uma ilha remota, ela confrontou esses adversários, utilizando não apenas suas habilidades de combate aprimoradas, mas também estratégias astutas. Transformando-se em uma mulher dragão, ela desencadeou uma tempestade de fogo, envolvendo seus oponentes em chamas.

À medida que o tempo passava, Morgana acumulava uma recompensa significativa por sua cabeça, tornando-se uma figura conhecida nos blues e nos mares da Grand Line. Sua busca pela liberdade a levou a desafiar não apenas inimigos poderosos, mas também os segredos em volta do século perdido.

O retorno de Morgana a Sabaody foi marcado por um misto de nostalgia e ansiedade. Ao chegar à ilha flutuante, ela pôde reviver as lembranças de seu treinamento e das amizades que cultivara. No Bar Donzela Fedida, reencontrou velhos conhecidos e compartilhou histórias das suas aventuras nos mares.

Entretanto, a atmosfera na ilha não era mais a mesma. Rumores e murmúrios ecoavam pelas ruas, revelando notícias preocupantes. Morgana, curiosa como sempre, procurou obter mais informações e logo descobriu que a ilha das amazonas, Amazon Lily, estava à beira de uma guerra iminente com a Marinha.

A tensão entre as duas partes havia atingido um ponto crítico, e o motivo por trás desse conflito era desconhecido para muitos. Morgana, sentindo uma responsabilidade profunda com suas raízes na ilha das amazonas. Gradualmente, ela descobriu que a Marinha, liderada por um Almirante inflexível, acusava as amazonas de conspiração contra o Governo Mundial. A ilha, por sua vez, negava veementemente tais acusações, alegando ser vítima de mal-entendidos e intrigas.

Diante da iminente ameaça de guerra entre a Ilha das Mulheres, Amazon Lily, e a Marinha, Morgana sentiu que era seu dever intervir e proteger sua terra natal. Utilizando os poderes de sua Akuma no Mi, ela se transformou em um majestoso dragão de escamas negras, suas escamas reluzindo em tons sombrios enquanto sua presença inspirava temor.

Produzindo suas nuvens para poder voar, Morgana começou a pairar sobre o arquipélago, nuvens de chamas azuis que se tornavam sua plataforma de voo. O brilho azul intenso das chamas refletia em suas escamas, criando uma aura impressionante ao redor do dragão. Sua silhueta dominava o céu noturno, enquanto as nuvens de chamas azuis deixavam um rastro luminoso em seu caminho enquanto a amazona viajava rumo à ilha das mulheres.

Descendo das nuvens em meio a uma atmosfera misteriosa, Morgana encontrava vários navios da marinha cercando a ilha das mulheres, a garota em sua forma de fera enfrentou os marinheiros que tentavam invadir a ilha. Seu corpo de dragão, movia-se com uma graciosidade sinistra enquanto enfrentava os navios da Marinha com coragem e ferocidade. Suas garras afiadas e a força colossal eram uma ameaça imponente.

As nuvens de chamas azuis que emanavam do dragão eram tanto uma manifestação de seu poder quanto uma estratégia de defesa. Elas envolviam os navios inimigos, criando uma barreira ardente que desafiava qualquer tentativa de invasão os jogando para longe. Cada movimento de Morgana era uma dança de destruição e proteção, uma exibição majestosa do poder que ela havia adquirido ao longo de suas jornadas.

Enquanto a batalha rugia ao redor delas, Morgana e Maximilienne lideravam a investida das amazonas com uma ferocidade incomparável. Juntas, elas eram uma força imparável, cortando através das fileiras dos marinheiros inimigos com determinação implacável. O poder da Akuma no mi de Morgana combinado com a habilidade de combate hábil de Maximilienne tornava-as uma dupla temível, deixando um rastro de destruição por onde passavam.

No entanto, mesmo com toda sua coragem e habilidade, a tragédia eventualmente se abateu sobre as amazonas. Em meio ao caos da batalha, um golpe traiçoeiro encontrou Maximilienne, cortando sua vida prematuramente. O grito de dor e desespero das amazonas ecoou pelo campo de batalha, uma perda insubstituível para seu povo e um golpe devastador para Morgana.

Morgana estava tomada por uma fúria avassaladora ao testemunhar a morte da rainha Maximilienne. Seu coração pulsava com uma mistura de dor, raiva e determinação enquanto ela observava os marinheiros da Marinha se aproximando das costas de Amazon Lily. Com um rugido primal, ela convocou todo o poder de sua Akuma no mi, transformando-se em um imponente dragão de escamas negras.

O céu escureceu com as nuvens invocadas por Morgana enquanto ela sobrevoava as embarcações inimigas, emanando uma aura de destruição iminente. Chamas negras dançavam ao redor dela, consumindo tudo em seu caminho, enquanto ela lançava ataques devastadores contra os navios da Marinha. O mar fervilhava com a intensidade de seu poder, e os marinheiros tremiam diante da ira implacável de Morgana.

Os barcos da Marinha foram engolidos pelo fogo e destroços, enquanto Morgana os atacava sem piedade. Seu rugido ecoava pelos mares, um aviso a todos os que se atrevessem a desafiar a ilha das amazonas. A fúria de Morgana era uma força da natureza, impossível de conter, e os marinheiros logo perceberam que estavam enfrentando uma batalha que não podiam vencer.

Com seus ataques devastadores, Morgana conseguiu forçar a Marinha a recuar temporariamente. O mar se acalmou ao redor dela enquanto ela pairava triunfante sobre os destroços que deixara para trás. Seus olhos faiscavam com a intensidade de sua determinação, pois ela sabia que a batalha estava longe de terminar. Mas por agora, ela havia protegido sua casa e seu povo da ameaça imediata, deixando claro que qualquer um que ousasse desafiá-la enfrentaria sua fúria implacável.