All Blue RPG

Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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Henry Morgan

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MensagemAssunto: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptySeg Nov 01, 2021 7:38 pm

Nome: Alex Montannes -  Versátil
Idade: 16
Raça: Humano
Gênero: Masculino
Localização: Ilha Kites - North Blue
Estilo de Combate Básico: Espadachim
Mão Predominante: Destro/Direita
Qualidade: Prodígio
Defeito:Traumatizado: Trauma de falhar e se tornar um estorvo para seus companheiros/amigos/família/qualquer um próximo que dependa de você.
Durante sua infância, a família de Alex passou por sérias dificuldades financeiras diante a imposições do Governo Mundial, passando a pobreza, até que a família deixou de viver na civilização e foi morar isolado nas montanhas, vivendo de sua subsistência e escambo com a cidade. Essa ida as montanhas gerou o sobrenome Montannes "aqueles que vêm das montanhas".
Nesse período em que crescia, Alex, vendo a dificuldade de sua família, começou a criar internamente um trauma, de ser apenas uma boca para alimentar, um estorvo para sua família e aqueles ao seu redor, como um "espinho no pé". Assim, sempre treinou ao máximo nas montanhas com sua espada - um tronco que seu pai cortou em formato de espada - e auxiliando em toda e qualquer tarefa que os pais e/ou irmão necessitassem. Contudo, apesar de parecer ser apenas um "bom filho" ou um bom irmão, o sentimento dentro do peito de Alex era tão forte que ele, muitas vezes, entrava em desespero ou perdia o seu "rumo" ao se deparar em situações similares, como quando sua mãe veio a adoecer, necessitando se isolar para se acalmar, ou ser acalmado por terceiros. Alex criou em si um trauma da falha, e sempre que sente que falhou, com alguém ou com seu objetivo, seu subconsciente relembra como ele é normal e um estorvo para aqueles ao seu redor - mesmo que seja mentira ou algo da sua cabeça.

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Última edição por Henry Morgan em Qui Nov 04, 2021 3:01 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyTer Nov 02, 2021 12:06 am

TUTORIAL APROVADO

Bem vindo ao All Blue RPG, a partir de agora eu serei seu Instrutor, irei lhe ensinar o básico sobre o fórum. O primeiro post é seu e peço desde já que se atente a sua mini ficha para trabalhar bem suas qualidades e defeitos durante a narrativa. Qualquer dúvida que tiver pode mandar MP que irei responder o mais rápido possível. Segue abaixo algumas informações importantes:

● A ficha usada para o tutorial é exclusiva dele e não precisa ser reaproveitada na sua ficha oficial, que pode ser completamente diferente. Mas nada lhe impede de usar o mesmo personagem.

● O fórum parte da premissa de evitar ao máximo God Mode, ou seja, que o jogador, controle NPCs e cenários. Em resumo evite descrever coisas como “O sol estava forte”, “Era uma manhã fria”. Não é um problema você dizer que acordou ou que está em casa, porém evite criar coisas.

● Uma dica importante para todos é que apesar de não se poder narrar cenários, ou controlar NPCs você pode procurar coisas e interagir com elas colocando a possibilidade de encontrar tais coisas. Exemplo: “Iria levantar e ir até a geladeira da casa, procuraria dentro dela uma maçã e se encontrasse uma já metia aquela bela mordida”

● Recomendo que consulte o Guia de Narração, Guia do Novato e Guia de Combate. antes de realizar o primeiro post.

● Por fim, sempre atente-se ao post de seu Instrutor e as dicas que ele der com cuidado, elas podem ajudar muito você a se guiar no fórum.
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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyTer Nov 02, 2021 12:35 am

O engraçado de morar nas montanhas, é não saber se o frio de quando se saí da cama estava lá antes ou se surgiu agora. Parece que é sempre frio, assim como os pássaros que pousam no telhado de madeira e bicam ele toda noite. "Engraçado" Pensou Alex sorrindo, durante a fração de segundos que pensou em cada músculo de seu corpo, mas ao mesmo tempo tinha preguiça de se levantar. Será que estava frio mesmo, ou frio era uma questão psicológica?

Naquele instante, a reflexo involuntória da rotina de Alex o forçou a sair da cama e levantar. Dobrando sua cama e colocando ao lado daqueles que já estavam arrumadas no canto esquerdo daquele pequeno cômodo de madeira. Logo, atrevessando o cômodo e saindo pela porta, Alex viu as montanhas de Kites e seguiu em frente. Independente do horário, era importante conferir se os arredores estavam seguros, a montanha não perdoa desatenção. "Será que algo acontecerá de diferente?" Pensou Alex, enquanto saia pela porta, que nada mais era do que dois pedaços de tecido para diferenciar saída e entrada.

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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyTer Nov 02, 2021 1:10 pm




Henry Morgan acordava após uma boa noite onde ele provavelmente sonhou com pássaros, uma vez que os amiguinhos alados costumavam cessar suas atividades de noite, e só sobrava as corujas piando no meio da noite, em busca de suas presas. De toda forma, o barraco em que ele se encontrava, ou seja, sua casa, era bem agradável. O sol passava por uma janelinha e lançava as luzes em direção ao seu corpo preguiçoso. Ele se espreguiçou e começou a caminhar, e o piar dos animais alados era ótimo. O vento passava pela "porta", duas cortinas que separavam o interior do pequeno barraco em que ele e sua família viviam e o que estava lá fora. Ao atravessar, ele deu de cara com uma belíssima vista de Kites. A ilha tinha uma geografia curiosa, havia uma cadeia de montanhas em todo o seu território, e Alex Montannes, o herói do momento, estava de frente para uma visão incrível. As montanhas se erguiam no horizonte, e o vento carregava folhas no local onde Montannes se encontrava. As folhas passavam pela sua visão, e a sublimidade da natureza se erguia perante a ele. As montanhas tinham cores variadas, as mais distantes pareciam azuis que se misturavam ao céu, enquanto as mais próximas se tingiam de um belo verde. Os raios solares pareciam iluminar toda a visão, ele saía por detrás de uma das montanhas ao leste, e era possível confundir aquele lugar com uma maravilhosa pintura.

Henry estava em um pedaço parte da montanha em que vivia. Como a ilha era montanhosa, não era estranho que ele estivesse em um lugar alto, onde parecia ter sido planificado para que pudessem viver ali. Seu pequeno barraco era simples, e grande o suficiente para comportar uma pequena família, embora não fosse uma construção de grande qualidade. Próximo a ele, havia uma pequena horta com alimentos orgânicos que sua família cultivava. Se olhasse para mais alto na montanha, poderia ver que um caminho levava para o que parecia ser uma cidade acima deles. Haviam algumas construções bem altas também, que não pareciam ser casas... Parecia ser um belo dia.

Ooooooeeee! Alex! Me ajude aqui! — Gritava uma voz ao longe.

Se observasse, Alex poderia ver seu pai, um homem adulto já na casa dos 40. Parecia que ele estava usando uma corda pra amarrar alguma coisa em sua cintura. Parecia ser algum tipo de corda elástica bem longa, mas que não estava conectada em lugar nenhum. Se Alex esforçasse sua memória, lembraria que ele e sua família viviam em Gaia, uma das cidades da ilha de Kites, famosa por contratar exploradores para descerem até o encalço da montanha com corda de bungee jump para coletar todo tipo de coisa! Enfim, seu pai parecia estar a uma boa distância dele, mas precisava de ajuda com alguma coisa. Ele também poderia ignorar as ordens do velho e fazer outra coisa.

A aventura estava na mão de Alex Montannes, que era o personagem principal. Com ele, havia o potencial de se fazer qualquer coisa...


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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyTer Nov 02, 2021 3:32 pm


Alex passou pela porta e olhou ao redor. O som dos pássaros piando era uma das coisas mais agradáveis naqueles picos rochosos. Ao olhar para cima e ver o sol, Alex ergueu sua mão para evitar o contato direto com o mesmo, enquanto sorria e inspirava aquele ar fresco. “É uma bela manhã”. e olhou ao redor. A cadeia montanhosa de Kites sempre impressionava-o, fazendo-o pensar que parecia um gigante deitado, com as pernas dobradas e os joelhos apontando para cima. “Que besteira, não existem gigantes”.

As montanhas se erguiam no horizonte, e o vento carregava folhas no local onde Montannes se encontrava. O farfalhar aos seus pais o fazia tentar adivinhar qual era a estação do ano, aquelas folhas pareciam secas, deveria ser outuno. As montanhas tinham cores variadas, as mais distantes pareciam azuis que se misturavam ao céu, enquanto as mais próximas se tingiam de um belo verde. Os raios solares pareciam iluminar toda a visão, ele saía por detrás de uma das montanhas ao leste, e era possível confundir aquele lugar com uma maravilhosa pintura. - Um dia, terei dinheiro suficiente para contratar algúem para pintar essa paisagem, me renderia uns bons trocados. Não existe lugar como Gaia. “Será que por isso, chamam assim, como um acrônimo a Terra em si? Faria sentido…”

Ao olhar aos arredores, Alex não viu nem sinal de seu irmão, não sabia dizer se estava bem, ou mesmo vivo até então. “Prometemos que chegaríamos ao topo para nos vingarmos do governo e dos Dragões Celestiais pelo que aconteceu aos nossos pais”. Aquele pensamento aqueceu o coração e o corpo de Alex com um raiva que já li era tão família, como os cabelos são a qualquer criança.

Ao distanciar seu olhar do horizonte e aproximar dos seus próprios arredores, Alex viu suas pequenas ortaliças e frutas cresçendo. Se aproximando, se ajoelhou e colheu algumas “O manjericão já está bom, graças a Deus não tivemos uma nova praga de pulgões, nada pior que sopa de tomate com pulgões” Pensou, enquanto seu corpo relembrava do mal estar que passou naquele noite que a sopa teve que sair entre as árvores.

Assim que colheu o manjericão e alguns pequenos tomates, enrolou uns nos outros e comeu, enquanto visualizava a rota que traçava todos os meses para vender seu carvão vegetal. A sensação ácida e doce do tomate com o manjericão, que dava um tom único ao sabor era delicioso o bastante para se chamar de café da manhã. Era uma refeição simples, mas era o que poderia obter mais fácil naquele momento. “ Hoje é um belo dia.” Pensou. Enquanto divagava, nadando em seu mar de pensamentos vazios, uma voz soou ao fundo.

— Ooooooeeee! Alex! Me ajude aqui! — Gritava uma voz ao longe.

Quando afunilou os olhos para forçar a vista, Alex viu uma silhueta. Aos poucos, sua visão foi se adaptando até que conseguiu ver seu pai. “Já está trabalhando e eu aqui, de preguiça”. Rapidamente se limpando, Alex correu até seu pai. A terra firme que pisava em cada golpe o fazia acelerar, ao mesmo tempo que o cheiro de terra molhada pelo orvalho invadia os arredores.

Durante o caminho, Alex se lembrou que seu pai trabalhava como pendurador, uma espécie de minerador que, ao invés de invandir internamente as montanhas, minera ao seu redor, pendurando seu corpo a grandes alturas enquanto obtia minerais exóticos. “Será que não seria mais simples abrir um buraco e minerar?”

Ao chegar mais perto, Alex reconheceu a corda elástica ao redor da cintura de seu pai como instrumento de salto.

- PAI! - Disse alegre, se estivesse perto, seria num tom alto, como qualquer pessoa alegre falaria ao ver alguém amado. Se fosse distante, seria alto suficiente para anunciar que estava chegando e indo ao seu encontro. - Mas um tipo de treinamento para o ensinar alguma técnica de espachim? - Disse sorrindo. Aquilo, com certeza não passava de um dia comum na rotina de seu pai, provavelmente ganharia um olhar frio por aquele comentário aleatório.

Ao se aproximar do pai, sentiu seu cheiro forte de quem já estava de pé a algum tempo trabalhando. Apesar do sol castigar sua pele e da idade ter lhe alcançado, seu olhar de oficial da marinha ainda pendia em seu rosto, como uma autoridade que fosse brigar com seu subordinado a qualquer segundo por sua desatenção. “Droga, eu ainda estava dormindo, tenho que começar a acordar cedo, papai não aguentará muito mais esse ritmo e eles precisam de mim, não posso ser um estorvo a ninguém.” pensou enquanto brigava mentalmente consigo mesmo.

- Precisa de ajuda em quê?
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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyQua Nov 03, 2021 12:59 am




O jovem rapaz Montannes aproveitava a dádiva dada pela vida, que era estar vivo. Gostava muito das sensações que a própria vida lhe proporcionava. A belíssima paisagem parecia carregar de emoção seus olhos, e ele até mesmo se lembrava das estações do ano... de fato, sua esperteza provou que ele sabia que estavam em outono, uma vez que as folhas se desprendiam das árvores sem muito esforço. A brisa no alto da montanha que abrigava a cidade de Gaia era leve e tranquila. Ele passou pela horta, e foi pegar algo para comer. Os tomatinhos estavam grandes, gordos e bonitos, com aparência de serem bem suculentos, vermelhos e rechonchudos. Haviam algumas folhas de manjericão para se saborear, e estavam limpas, sem insetos. Talvez ele devesse tentar fazer as ações para que não caísse em sacanagens da horta... mas a comida estava deliciosa. Pão não era criado na terra, mas ele estava com um pedaço em mãos quando começou a comer o seu café da manhã. Logo em seguida, foi em direção ao seu pai.

O pai do rapaz era muito parecido com ele, exceto por ser maior, mais corpulento e ter seu rosto adornado de várias rugas. Diferente do que Montannes havia pensado, seu pai não estava com mau cheiro pelo trabalho, mas exalava um cheiro indiferente... talvez tivesse acabado de começar. Parecia estar tentando consertar a corda de bungee jump dele, e estava com dificuldade com alguns nós no material.

Oh, filho, me ajude aqui... isso está dando um trabalho. Desfaça os nós enquanto eu estico o material pra ele continuar conservado... — Dizia ele, pedindo por ajuda.

Não era uma tarefa difícil. Alex só precisava mesmo desatar os nós ao longo da extensão da corda, o que era uma tarefa fácil, enquanto seu pai esticava a mesma, observando por reparos. Talvez fosse interessante o protagonista começar a desenrolar os nós mais difíceis e dedicar mais tempo à eles, afinal, alguns estavam forçados de um jeito bem feito... mas não era um trabalho muito difícil. Bastava que ele ajudasse. Enquanto isso, podiam ouvir o piar dos pássaros e o sopro do vento, agindo quase que como uma sinfonia de outono... era muito agradável. Ambos pareciam estar em silêncio durante seu trabalho, mas o pai e líder da família resolveu abrir a boca no meio dele:

Sabe, filho, estive pensando... quando você vai sair pelo mundo? — Ele perguntou, indo direto ao ponto — Você quer continuar sofrendo nessa vida de trabalho até o fim de sua vida?

Era uma pergunta bem desconfortável, e ela foi muito repentina. Talvez o pai do rapaz houvesse se preparado bastante para ter essa conversa em particular com seu filho, pois os dois estavam sozinhos ali... e trabalhando, como sempre. Mas ele havia dado uma abertura para o início de um diálogo bastante pessoal. Qual seria a resposta do rapaz, traumatizado como ele parecia? O sopro do vento aos poucos parecia aumentar...


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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyQua Nov 03, 2021 9:49 am

Enquanto se aproximava de seu pai, a sensação da refeição que acabou de ter não saía de sua mente, talvez porque a barriga ainda pedisse por mais, ou porque estava mastigando a comida durante o caminho, mas a vontade de comer mais não passará. “Vou pegar mais aulas de cozinha com a mamãe, pão não se planta mais alimenta bem… E é tão bom”. O som das folhas quebrando aos pés de Alex era uma de suas alegrias de infância, algo tão pequeno, mas que era muito divertido de fazer, aquele som leve que só o outono lhe proporcionava.

Quando chegava próximo de seu pai, as semelhanças físicas entre os dois ficavam com graus de nuances ainda maiores, exceto pelo hábito de ter que olhar para cima para ver sua versão mais velha. “Papai ainda é bonito, sorte dele, mamãe é um partidão” Pensou se divertindo. O cheiro que sentiu, pensando ser algo parecido com trabalho devia ser uma das misturas que o outono proporcionava naquela região, ou se não, o o seu próprio cheiro, já que não lembrava se havia tomado banho no dia anterior. A corda nas mãos do pai estavam cheias de nós, alguns pareciam naturais, de quando se guardava qualquer objeto cumprido, outros… “Acho que caí em uma armadilha” Pensou, até achando graça da situação.

— Oh, filho, me ajude aqui... isso está dando um trabalho. Desfaça os nós enquanto eu estico o material pra ele continuar conservado... — Dizia ele, pedindo por ajuda.

Quanto mais grossa a corda, mais fácil de desatar o nó, porque eles não se embolam um no outro. Mas de outro lado, quando mais grossa a corda, força nas juntas se fazia necessária para desatar. Não era uma tarefa difícil, mas era inegávelmente chata. Alex ainda sim, olhando para o horizonte, ainda estava animado. Ele começara pelos nós mais dificeis que lhe faziam aplicar uma certa força nos dedos e nas unhas para soltar. “Acho que vou tirar na boca, esse negócio está duro demais”. Então, imaginou a situação dele soltando com a boca aquela corta que parecia suja, pensou em seus dentes, que poderia se quebrar se a corda escorregasse ou se aplicasse muita força na mordida, poderiam se lascar… Nesse meio tempo, os nós pareciam que iam soltando um por um.

Aquele ritmo silencioso e passivo dos dois era coberto por uma canção das inúmeras aves silvestres que moravam na região, algo único da natureza, que parecia um tanto caótico, mas era a descrição perfeita da liberdade também. “O mundo devia ser mais livre.” pensou, lembrando das conversas que tinha com seu irmaõ. Até que o silêncio foi preenchido.

— Sabe, filho, estive pensando... quando você vai sair pelo mundo? — Ele perguntou, indo direto ao ponto — Você quer continuar sofrendo nessa vida de trabalho até o fim de sua vida?

Sua respiração pareceu parar por um instante e suas mãos pareciam dar uma sensação úmida, como se estivessem suando. “Será que estou atrapalhando mais que ajudando?”. Era uma pergunta bem desconfortável para ele, apesar de querer ver o mundo e seguir os passos de seu irmão, que dizia aos pais ter ido ao Governo, mas Alex sabia que se fosse alguma instituição, seria algo que lutasse contra o próprio, ele nunca deu esses passos. Não queria abandonar a família, ou deixar os pais numa situação ainda mais difícil, com preocupação e sem alguém para auxiliar em casa e aquela pergunta foi muito repentina.

- Você sabe que não tão cedo… Você precisa de mim para tocar os negócios, a grana está apertada e não quero deixar você na mão, pai. - Disse sem levantar a cabeça. Não precisava mentir, e se mentisse seu pai saberia também. - Você está precisando de algo na cidade? - Perguntou numa tentativa de se desviar da conversa.

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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyQua Nov 03, 2021 3:02 pm




Alex era um rapaz dedicado a suas tarefas do dia a dia. Embora sua fome não houvesse sido saciada, ele se direcionava pra ajudar o seu pai da melhor maneira que conseguisse, pois tinha um forte senso de dever para com sua família. Seus pensamentos acerca de seu pai e de sua família eram muito sentimentais, parecia que realmente gostava deles, e aproveitava a vida que tinha ao lado deles. Quanto ao trabalho, embora não pudesse afirmar com certeza que os nós haviam sido desatados, eles de fato conseguiam se afrouxar, e o trabalho ia sendo feito lentamente. Enquanto Alex desatava os nós maiores, e alguns nós minúsculos que eram os mais difíceis, seu pai fazia o trabalho de esticar a linha da corda e tratar de observar se haviam injúrias nela, fazendo o melhor que podia para recuperar sua corda. Passava-se cerca de meia hora que eles estavam naquela peleja, os piares das aves silvestres daquele local eram músicas para o ouvido de Alex, que não parecia nem um pouco cansado. A conversa cortou o momento repentinamente, e o rapaz ficou bem desconfortável. Montannes protestou ao seu pai, disse que não iria deixar sua família na mão e que o dinheiro estava bem apertado. O pai soltou um pigarro depois de Alex tentar desviar a conversa.

Não se faça de desentendido, Alex. Assim como o seu irmão, chegou a hora de você sair desse lugar. O mundo é lugar enorme, e eu e sua mãe estamos velhos. Conseguimos ajuda da prefeitura para nos mantermos sem preocupações, a aposentadoria vai começar a ser entregue em breve... — Disse ele, parecia estar sendo curto e grosso, sua voz era embargada — Assim como seu irmão se afiliou ao Governo Mundial como um agente, você precisa encontrar alguma coisa pra fazer. Ou vai morrer nessa ilha desgostoso e amargo, sem conhecer o mundo.

A conversa parecia ficar bem desconfortável. O pai do rapaz não queria desviar a conversa, esperava as respostas do filho para continuar suas investidas em palavras.

Alex, você é novo e pode ter o mundo todo pela frente. Está na hora de você deixar o seu ninho, como os pássaros dessa montanha! — O pai exclamou, quase que irritado com a situação — Não percebe que está desperdiçando sua vida? Você pode conseguir muito mais do que simplesmente viver num barraco velho!

Ele pareceu ter se estressado. A corda já havia sido tratada. O pai tratou de pegar sozinho todo aquele material e então jogou pra um lado, depois foi em direção ao barraco em que viviam. De fato, era um barraco muito humilde... e sempre que os tornados em Kites aconteciam, eles sempre precisavam encontrar um novo lugar, nunca conseguiam se estabelecer. Talvez, viajando para fora, Alex poderia dar um pouco mais de dignidade à sua família, já que seu irmão havia deixado todos de mãos abanando. Por mais que as palavras do pai fossem duras, ele tinha razão. Poderia conseguir um futuro muito melhor do que morrer em uma ilha montanhosa, em um oceano azul qualquer, ao invés de desbravar o mundo em busca de uma vida melhor...

Alex estava ali, agora, parado e poderia fazer o que lhe desse vontade.


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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyQua Nov 03, 2021 6:58 pm



Enquanto Alex desatava os nós maiores, e alguns nós minúsculos que eram os mais difíceis, seu pai fazia o trabalho de esticar a linha da corda e tratar de observar se haviam injúrias nela, fazendo o melhor que podia para recuperar sua corda. Seu pai soltou um pigarro que pareceu ter a quantidade sonora de graves suficientes para ecoar toda a montanha, o que, por um momento, pareceu interromper até mesmo o mais alto dos piados dos pássaro.

— Não se faça de desentendido, Alex. Assim como o seu irmão, chegou a hora de você sair desse lugar. O mundo é lugar enorme, e eu e sua mãe estamos velhos. Conseguimos ajuda da prefeitura para nos mantermos sem preocupações, a aposentadoria vai começar a ser entregue em breve... — Disse ele, parecia estar sendo curto e grosso, sua voz era embargada — Assim como seu irmão se afiliou ao Governo Mundial como um agente, você precisa encontrar alguma coisa pra fazer. Ou vai morrer nessa ilha desgostoso e amargo, sem conhecer o mundo.
Alex sentiu que não teria como desviar da conversa. Ao olhar para seu pai, ele estava com um olhar determinado de que só sairia com a resposta em mãos. “Ainda não é o momento para isso...” Pensou.
— Alex, você é novo e pode ter o mundo todo pela frente. Está na hora de você deixar o seu ninho, como os pássaros dessa montanha! — O pai exclamou, quase que irritado com a situação — Não percebe que está desperdiçando sua vida? Você pode conseguir muito mais do que simplesmente viver num barraco velho!

***


Os nós se desataram e Alex olhou para seu pai, que já tinha saído a largas e fortes passadas. As costas largas de seu pai estavam curvadas, a idade parecia que aos poucos cobrava dele. “Ele acha que não sei? Ele acha que eu não quero? Que não quero derrubar esse governo, deixar meu nome na história? Mas eu não posso, a cada ano que se passa, os temporais são mais fortes, o governo é mais rígido e paga menos, e a situação piora” Pensou e verbalizou de forma muda, enquanto falava, sem emitir sons, com o ar.
Olhando para casa, Alex viu que não havia muita coisa. Ele só sabia dizer que o barraco era humilde pela vista que tinha da cidade, assim como das visitas que fazia para vender os produtos, porque aquela sempre foi a estrutura que tinha de lar. Assim como seu irmão, Edward nunca se juntaria ao Governo, ou a marinha, não depois do que fizeram com sua família e com todos que vê na cidade, que são menos favorecidos, por assim dizer. A lembrança parecera que vinha a sua cabeça, de quando era criança, brincando com seu irmão de pirata veio para sua cabeça
- Nós dois, seremos os mais fortes do mundo. Mas, eu serei o mais forte. – Disse Daniel.
- E eu o segundo mais forte! – Disse Alex.
- Não burro! Você tem que querer disputar comigo! Se não, perde a graça. – Disse Daniel revoltado.
- Por quê? – Olhou Alex para ele, com um expressão de dúvida, como se tivessem falado algo estranho, que não fazia sentido para ele. – Eu serei o segundo. – Disse sorrindo de novo.
Daniel olhou para ele, como se fosse brigar, mas parou, olhando para o rosto do irmão. Então começou a rir, e Alex riu na sequência.

***


Voltando a si, não parecera ter passado muito tempo. Aquele lembrança era real, aquilo aconteceu mesmo, ou foi só um momento que passou em sua mente? Quando parou de divagar, independente do acontecimento rememorial, viu seu pai estava entrando na casa. “Eu me recuso a ser um marinheiro. Para cada berry que eu ganhar, o capitão ganha seiscentos. Isso não é jeito de viver, é pior que aqui. Eu tenho tantos objetivos que não cumpri...". Pensou. “E se eu fosse um pirata? Apesar de ser perigoso, eu teria comida para todos que não adoece ninguém. Poderíamos construir uma parede que segurasse o vento... Poderíamos ter uma vida decente.”
Por mais que as palavras do pai fossem duras, ele tinha razão. Jamais poderia dizer que era um pirata, mas se acreditassem que era um marinheiro... Poderia conseguir um futuro muito melhor do que morrer em uma ilha montanhosa, em um oceano azul qualquer, ao invés de desbravar o mundo em busca de uma vida melhor.
- Me decidi. – Falou baixo.

Alex atravessara a floresta e entrara na casa.
- Pai, eu serei um marinheiro. Vou me alistar a marinha e dar uma vida melhor para vocês... Mas tenho duas condições: A primeira, vamos agora a prefeitura, e confirmaremos que você receberá uma ajuda mensal. Segundo, vamos contratar um ajudante, uma criança que seja, para ajudar vocês. – Dissera ele, enquanto olhara fixo para seu pai, com um olhar determinado.

Se Alex não fosse de volta para casa, gritara para seu pai.
- Vou a cidade pai! – Gritara.
Correra até a cidade, procurando alguma oportunidade, primeiro, decidira ir até a prefeitura para averiguar se o dinheiro de seu pai realmente veria. Segundo, uma oportunidade para sair daquela ilha. Antes de sair, Alex procura algum tipo de arma, com um formato mínimo e resistência para que defendesse de algum infortúnio. Acaso chegasse na cidade sem problemas, olhara ao redor, no caminho da prefeitura, procurando a oportunidade e se encontraria algum tipo de espada acessível.


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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyQua Nov 03, 2021 11:36 pm




A conversa teve um rumo um rumo bem duro para Alex. Seu pai parecia ser um homem temperamental, e o rapaz tinha uma personalidade bem passiva em relação a isso. Não chegou a retrucar muita coisa, simplesmente resolveu ficar calado e aceitar o que havia sido dito. Contudo, conseguia resgatar de lembranças de seu passado. Até mesmo em suas lembranças, o jovial Montannes não parecia ser o tipo de pessoa ambiciosa ou competitiva. Pelo contrário. Ao que era possível de ser observado, era uma pessoa muito sensível e introspectiva... parecia ser o tipo de protagonista que gostava de sentir o mundo, vivenciar o momento... não era o tipo de pessoa que possui uma ambição para levá-lo a seguir em frente. Na verdade, pelo rumo da conversa, por algum motivo, parecia muito mais que ele sairia dali por obediência aos pais do que necessariamente por vontade própria. Será que um dia o pássaro de Kites nunca iria voar, de fato? Os ventos fora da ilha de montanhas pareciam tão interessantes e suas correntes eram novas...

Alex, então, tomou alguma atitude. Foi até sua casa para conversar com o seu pai, mas antes que pudesse falar sobre suas condições de "ir pra Marinha", assim que passou pela porta de pano, uma espada foi colocada em suas mãos. Parecia uma espada bem velha, até mesmo bem gasta, mas ao mesmo tempo, dava a impressão de ser um presente. O pai sorriu.

Gastamos um pouco pra comprar essa espada, que é bem ruim, mas... é um presente pra você. Por favor, aceite e viva um boa vida! — Disse ele, com um sorriso no rosto — Não vou com você até a cidade, se quiser, vá sozinho! Já confirmei tudo! Mas vá com seus próprios olhos, se quiser ver o que nos espera!

E então suspirou pensando que o filho dele era meio abilolado das ideias, mas não tinha problema. Afinal, era seu filho. Se Alex observasse, a espada era uma katana que já parecia estar bem gasta. Seu fio não era muito afiado, e a bainha era de uma madeira bem envelhecida, mas ela parecia aguentar umas lutas ou outras, algo assim. Parecia um presente do coração para o jovem rapaz. Em seguida, já que ele decidiu ir à cidade, pegou o caminho para subir pela montanha.

A cidade não ficava muito longe dali. Eram cerca de 30 minutos caminhando, e o caminho não era tortuoso, mas a trilha simplificava tudo. Houve um momento que era possível ver uma escada, então era ainda mais simples de tudo ocorrer. Ao chegar na cidade, deu de cara com várias construções interessantes, casas de tijolo bem simples e que pareciam ser adaptadas pra se viver em altitudes elevadas. Era uma cidade, de fato, muito agradável. O sol estava bem agradável, e já era por volta da hora do almoço, quando ele ouviu sua barriga roncando. As pessoas pareciam um pouco agitadas, a guarda municipal do local parecia estar se movimentando. Ao longe, ele viu uma figura conhecida: o assistente social que sempre ajudava a ele e sua família. Talvez ele pudesse falar com ele pra confirmar o benefício que seus pais receberiam... ou talvez ele preferisse ir para um restaurante? Quem sabe.

As situações ESTÃO NA MÃO DE ALEX.


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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyQui Nov 04, 2021 2:51 am


ILHA KITES

PRÓLOGO
A
sensação de sentir uma "chave" virando dentro do seu ser é algo que poucos humanos sentem. Normalmente, é o momento em que se vê a vida tomando um rumo novo, ou que a personalidade de uma pessoa muda para sempre em relação a algo ou alguém. Essa foi a sensação que Alex sentiu, quase audível, quando sentiu o peso da espada na mão. Aquele clique peculiar interno para a maioria poderia ser só o som da matéria chocando com a matéria, mas para uma pessoa não era.

Uma espada foi colocada em suas mãos. Parecia uma espada bem velha, até mesmo bem gasta, mas ao mesmo tempo, dava a impressão de ser um presente. Quando olhou para o pai, viu um sorriso feliz e tranquilo.

— Gastamos um pouco pra comprar essa espada, que é bem ruim, mas... é um presente pra você. Por favor, aceite e viva um boa vida! — Disse ele, com um sorriso no rosto — Não vou com você até a cidade, se quiser, vá sozinho! Já confirmei tudo! Mas vá com seus próprios olhos, se quiser ver o que nos espera!

Quando desceu os olhos para analisar o presente, a visão de Alex começou a ficar turva. A dificuldade momentânea para respirar que surgiu em seu nariz também não lhe era estranha. Para muitos aquela era apenas uma katana velha, que sequer precisava ser desembainhada para se saber... Mas para quem pouco tem o que comer e onde dormir, era como se tivessem uma Meitou em suas mãos. As lágrimas começaram a cair em uma frequência descontrolada, quando ele subiu a voz e disse:

- O....Bri...Ga...Do! - Agradeceu o jovem rapaz, aos soluços e fungadas para liberar ar no nariz entupido. - Eu amo você, seu velho resmungão! - Disse, enquanto abraçava o pai.

Após se acalmar, Alex resolveu olhar o objeto em suas mãos. Era uma espada de um único gumo, e pelo aspecto sem corte da lâmina, parecia bem gasta. Ao tocar no fio da lâmina, viu que o mesmo não era muito afiado, e a bainha parecia ser de madeira bem envelhecida. Alex sentiu o coração de seu pai naquele presente. Parecia um presente do coração para o jovem rapaz. Em seguida, já que ele decidiu ir à cidade, pegou o caminho para subir pela montanha.

- Eu adorei! - Disse alegremente, enquanto ajeitava a espada ao lado esquerdo do corpo.

As emoções que ficavam tranquilas dentro do rapaz pareciam acelerar. Era como se suas emoções tivessem despertado dentro de si.
- Estou indo então... - Disse enquanto caminhava para porta. Se sentia nervoso ao chegar perto da porta, principalmente pelo que falaria a seguir. - Pai, - disse sem se virar. - acompanhe os jornais, serei famoso. - E saiu correndo dali.

- Não consegui falar que seria um pirata, nem que Daniel não era um agente... Não o tipo de agente que ele pensa que ele é... Mas tudo bem. - Pensou em voz alta, enquanto iniciava a jornada.  

A cidade não ficava muito longe dali. Eram cerca de 30 minutos caminhando, enquanto ele ia ouvindo o som dos pássaros e observando o tempo. O caminho não era tortuoso e a trilha simplificava tudo, era muito difícil se perder se seguisse a trilha. Quando as primeiras gotas de suor começavam a se formar nas costas do rapaz, conseguiu ver uma escada. Ao chegar na cidade, Alex apreciou aquela antiga visão. Construções de tijolos reforçados, barrancos como o seu e ainda piores, e todo o tipo de loucura. Era uma cidade, de fato, muito agradável. O sol estava bem agradável, e já era por volta da hora do almoço, quando ele ouviu sua barriga roncando. As pessoas pareciam um pouco agitadas, a guarda municipal do local parecia estar se movimentando. "Algo aconteceu... Ou alguém está vindo." Pensou Alex, enquanto análisava a situação. Para uma cidade pequena, no meio das montanhas, uma das poucas ocasiões que a cidade se mexia era perto de algum evento, o que não parecia ser o caso daquele dia. Ao longe, uma velha silhueta pareceu tomar forma... Tio Sam, o assistente social que sempre ajudava a ele e sua família. Alex caminhara até a sua direção.

Se conseguisse chegar próximo do famoso Tio Sam, o rapaz o cumprimentaria com um sorriso, enquanto dizia:
- Tio Sam! A quanto tempo. Como tem passado? - Disse animado. Sem esperar a resposta, prosseguira. - Tio, o que está acontecendo? - Indagou o rapaz. "Preciso ver se ficará tudo bem com meus pais..." A sua barriga respondeu o pensamento, quase como se comunicasse com ele. "E procurar algo para comer. Será que o pessoal da taverna sabe de algo?"".A taverna seria um bom lugar para ir, já que as fofocas aconteciam ali primeiro e poderia comer direito.

Enquanto estava parado, observava aos arredores, com a mão próxima a guarda da katana, procurando indicativos a causa da movimentação, e se havia uma taberna próxima dali para se alimentar.








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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptyQui Nov 04, 2021 9:57 pm




Em uma bela cena, o o jovem Alex Montannes havia se comovido com o presente de seu pai. Era algo realmente muito belo o que havia acontecido. O pai, em seu orgulho, havia dado um presente humilde ao seu filho, que entendia o grande significado daquilo. Era algo tão belo, que o rapaz não pôde evitar de se debulhar em lágrimas por alguns momentos, recebendo um sorriso sincero de seu pai. Após isso, ele então subiu pela montanha, em direção à cidade. Embora fosse um trajeto cansativo, ele estava bastante acostumado, afinal, viveu nas montanhas de Kites durante toda sua vida. Ao chegar na cidade, ficou maravilhado com a movimentação de Gaia, onde se localizava. Era um bom ambiente, mas havia uma agitação muito estranha no local. As pessoas iam de um lado pro outro, subiam e desciam, e pareciam muito preocupadas por ali.

Ao avistar Sam, Alex fez sinal para que ele o notasse. O burocrata estava vestido com uma roupa formal e carregava uma pasta cheia de papeis, alguns estavam até mesmo saindo pelas entradas da pasta de couro. Ele avistou o garoto Montannes, e foi correndo até ele, estava com o rosto pálido segurando uma expressão de dor e sofrimento, como se alguma coisa muito ruim estivesse para acontecer.

Alex? O que você está fazendo aqui? Onde estão seus pais? — Ele falava tudo muito estarrecido — Meu deus, isso é ruim, isso é ruim...

Ele parecia ser um homem muito organizado, mas agora, parecia que o stress estava tomando conta de todo o seu corpo, como se ele realmente não fizesse mais ideia do que iria fazer nos próximos momentos. Alex conseguia ver sua expressão de nervosismo, seus olhos estavam até com pequenos vasos sanguíneos saltando, como se estivessem secos de nervosismo.

Um grupo de piratas invasores entrou disfarçado e estavam em busca de um navegador! Eles encontraram alguém, e quando a guarda municipal tentou pegá-los, eles fugiram pela montanha! Seus pais podem estar em perigo! — Disse Sam, quase gritando — ONDE ESTÃO SEUS PAIS?

O clima da situação havia repentinamente ficado muito tenso. O estômago de Montannes já não estava mais pedindo comida, mas era de se imaginar que cada célula de seu corpo se compelia a fazer alguma coisa... mas o que ele faria, agora?


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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptySex Nov 05, 2021 1:28 am


ILHA KITES

PRÓLOGO
A
empunhadura da katana que pendia da sua cintura era estranhamente peculiar. Alex não andava armado, mas aquela sensação não lhe era estranha... Como se fosse algo que estivesse faltando em si.

— Alex? O que você está fazendo aqui? Onde estão seus pais? — Com aquela fala, a atenção do rapaz se voltou para Tio Sam, que parecia extremamente angustiado. Ele falava tudo muito estarrecido — Meu deus, isso é ruim, isso é ruim...

“Algo ruim está acontecendo… Sam é normalmente tranquilo…” Alex apertou a mão no punho da katana, como se fosse aliviar o stress através daquela ação e esticou o olho para a pasta preta que o mesmo segurava em mãos. “E extremamente organizada.” Ao observar melhor o homem, Alex conseguiu reparar nas veias que esculpia a lateral da sua cabeça, pulsando, o que só poderia ser stress… Sem falar que o próprio não para de se mexer.

— Um grupo de piratas invasores entrou disfarçado e estavam em busca de um navegador! Eles encontraram alguém, e quando a guarda municipal tentou pegá-los, eles fugiram pela montanha! Seus pais podem estar em perigo! — Disse Sam, quase gritando — ONDE ESTÃO SEUS PAIS?

Alex ficou sem ar. Dentro dele, seu coração começou a ritmar de forma diferente, sua respiração foi ficando mais pesada, seus olhos, quando viu por si, suas mãos já se deslocaram sozinhas até o colarinho do homem.
- E você não avisou ninguém? - gritou Alex contra o homem. - Eu acabei de sair de lá, sequer tinha sinal de movimentação… Porque… Porque… - Ele parou por um momento e se afastou do homem, acaso tivesse segurado seu colarinho, soltando na mesma fração de segundos.

O estômago de Montannes já não estava mais pedindo comida, mas era de se imaginar que cada célula de seu corpo se compelia a correr até sua casa novamente. “Não estou cansando… Mas não sei em quanto tempo chego.”

- Sam, mande alguém para minha casa. RÁPIDO! - disse ele, enquanto soltava o homem. Alex não reparara se alguém os observava, mas não ligava, precisava chegar o quanto antes em sua casa. - Eu vou na frente, sou mais rápido do que você e os guardas, vou atrasar os piratas.

Independente do que ele responderia, Alex já começara a jornada de volta para sua casa, a adrenalina que corria em seu sangue fazia-o não se preocupar ou prestar atenção em cansaço. “Que dê tempo… Que dê tempo…” Alex nunca correra com tanta vontade em sua vida. Algo dentro dele crescia, um sentimento dentro do medo que estava sentindo, algo muito mais sombrio que já tinha sentido.


Quem Tio Sam me lembrou:





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Última edição por Henry Morgan em Sáb Nov 06, 2021 4:36 pm, editado 5 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptySáb Nov 06, 2021 1:28 pm




Alex ouvia as palavras de Sam e seu coração já disparava. Estava com um medo terrível de que algo fosse acontecer com seus familiares, e logo se prestou a falar com Sam sobre a situação. O burocrata estava um pouco nervoso, mas concordou em mandar alguém para que pudesse ir até o barraco humilde do jovem rapaz, e então saiu correndo gritando pela guarda-municipal. Alex, então, começou a correr. Deveria tomar cuidado com a inclinação da montanha, afinal, se escorregasse e caísse de mal jeito, poderia sair rolando até o encalço dela. Mas não parecia ser uma preocupação. O rapaz estava demasiadamente preocupado com o estado de sua família, seu pai que havia lhe dado a espada, e sua mãe que estava dentro de casa.

Levou cerca de 15 minutos para chegar até o local. Na velocidade e ímpeto que Alex estava, e naquela decida, o tempo entre a cidade e sua casa havia sido reduzido para metade. Ao chegar lá, viu alguns homens circulando pela casa. Eles pareciam pegar tudo o que conseguiam da horta, e alguns ficavam rindo. Havia um homem enorme, que estava com a mão envolta no pescoço de uma velha senhora, a mãe de Alex, e um outro que parecia ter jogado o pai dele na parede, e estava interrogando-o sobre alguma coisa. Um jovem, que parecia ser morador de Gaia, estava ali ao lado, mas não parecia fazer nada.

Ninguém havia percebido a chegada repentina de Alex, e ele estava ainda com ímpeto e velocidade. A espada estava em sua cintura. Estava com vantagem para atacar alguém, qualquer pessoa que fosse, embora estivesse em desvantagem numérica. O que o rapaz faria?


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MensagemAssunto: Re: [TUTORIAL] - Henry Morgan   [TUTORIAL] - Henry Morgan EmptySáb Nov 06, 2021 4:32 pm


ILHA KITES

PRÓLOGO
"N
ão me lembrava que a subida era tão íngreme" Pensou Alex enquanto corria. A inclinação da montanha poderia não ser das maiores, mas era suficiente para Alex, mesmo desesperado, não corresse de forma tão acelerada. “Tenho que ir rápido, mas preciso guardar minhas energias para sabe-se-lá-que estiver em casa.” Sua casa não ficava no pico do cume da montanha, mas era distante.

A cada passo que Alex dava, mais o medo crescente de seu coração aumentava. “Como pude deixar meus pais sozinhos… Eu sempre estrago tudo. Eu deveria ter brigado com meu pai, eles já estão mais velhos, deixá-los sozinhos…” Pensava enquanto corria. A terra parecia firme o suficiente para que cada passada fosse posto mais força para que Alex aumentasse a velocidade, sem se desgastar.

Passados 15 minutos, Alex chegou a sua casa. A situação não poderia ser pior. A pequena horta que existia, agora, eram folhas esmagadas e arrancadas, retiradas até a raiz. Alguns homens estavam circulando pela casa e outros ficavam rindo da destruição. O tremor no coração do rapaz parou, e se tornou um calor insuportável, o calor da raiva. “Malditos… “ Duas figuras chamaram mais sua atenção, um homem enorme, que estava com a mão envolta da mãe de Alex, e um outro que parecia ter jogado o pai dele na parede, e estava interrogando-o sobre alguma coisa. “Mamãe… Papai...” A chama do ódio parecia crescer no coração do rapaz e então visualizou um jovem,  alguém que Alex lembrava de ter visto na cidade… Ou era apenas sua memória lhe pregando uma peça? Alex não se importava, só focou na falta de reação do jovem. “Não somos nada para pessoas assim, que se acham melhor que nós... Ou que não possuam culhões para ajudar ou gritar por ajuda em momentos assim”

Alex percebeu que tinha o elemento surpresa de seu lado e focou em avaliar seus oponentes. “Liberto papai primeiro? Ele poderia me ajudar na luta?” Alex analisou a situação, seu pai parecia estar acuado, coagido a cooperar tendo em vista a situação da mamãe. “Papai é forte o suficiente para acabar com um ou dois desses caras, ele deve estar com medo de agir e machucarem a mamãe. Vou focar no gorila.” Decidiu. Apesar da inexperiência em combates do rapaz, sua mente fluía com grande intensidade de ideias, tendo conseguido analisar e elaborar aquele plano em questão de segundos, os preciosos segundo que tinha para decidir e atacar, vez que estava com ímpeto e velocidade, nunca tendo parado de avançar.

Ao ver que seus inimigos ainda não o percebiam e o gorila parecia que estava de costas para ele, Alex, com a espada desembainhada e avançou de forma a não entrar no campo de visão do homem, correndo a passadas rápidas e na ponta dos pés para aumentar a velocidade. Se o inimigo não estivesse de costas, Alex correria ao ponto em que menos fosse possível enxergá-lo, no campo de visão do homem, correndo para o lado primeiramente e, alcançado o bloqueio da visão que buscava, voltaria a avançar. Se conseguisse avançar sem ser notado pelo gorila estivesse de costas, Alex avançaria em sua direção e realizaria um salto, com o fim de, utilizando sua velocidade e a força que a queda lhe daria, aplicaria um golpe transversal em diagonal, indo de sudeste a nordeste, com o fim de cortar da clavícula ao fim da bacia. Se acertasse o golpe, teria aterrisado de forma firme no chão e lançaria um novo ataque ao oponente, mirando na região anterior do joelho - região poplítea - para romper os ligamentos que mantinham o gorila livre, buscando soltar sua mãe. Tendo em vista a dor dos golpes, e a possível soltura de sua mãe, Alex avançaria contra o homem que segurava seu pai, e buscaria dar uma estocada no lado das costas que fosse o braço que segurava seu pai.

Acaso o primeiro golpe fosse impedido de se realizar, por ter sido impedido de pular, Alex moveria a espada a frente do corpo, em vertical, pausaria o avanço e saltaria para o lado, buscando distanciar-se do oponente. Acaso a interrupção se desse enquanto já estava no ar, Alex buscaria encolher o corpo, com fim de reduzir a área de impacto e a força do golpe. Aplicado com sucesso o primeiro golpe, mas impedido de continuar, e tendo consciência da curta distância entre si e o meu inimigo, e ao ver que poderia ser atacado, Alex saltaria para trás e se posicionaria de forma a defender os seus ataques. Primeiro, focava nos seus golpes horizontais, onde colocaria a espada na frente do meu corpo na vertical para aparar os seus ataques movimentando a lâmina de forma lateral e tentando levemente corrigir a direção de seu ataque utilizando a parte lateral da lâmina, para desviar o golpe e avançar. Seguidamente, daria foco aos verticais, onde inverteria a minha postura para ter espaço de movimentar a minha espada e tentar parar com movimentos horizontais, sempre tentando corrigir o seu destino e procurando um espaço para contra-atacar. Enquanto isso, analisaria a situação de todos os oponentes ao seu redor.

Se aplicasse os dois golpes com sucesso, mas os oponentes fossem alertados de sua presença, interrompendo o interrogatório de seu pai, Alex avançaria até se posicionar à frente de sua mãe, com a intenção de resguardar sua segurança.
- Você aí - Gritaria para o jovem parado. - Faça alguma coisa! - Diria, tentando motivar o jovem a entrar no embate para auxiliá-lo contra seus oponentes.

Se o jovem rapaz fosse apenas outro bandido e o notasse, antes de começar a se mover, ou qualquer outro dos oponentes o notasse, levemente agacharia, sem tirar os olhos dos oponentes e tentaria pegar algum tipo de pedra para arremessar contra o inimigo que segura seu pai, para que afrouxasse o golpe, ou mesmo o nocauteasse. Tendo ou não sucesso no golpe, apenas se posicionaria de forma a ter todos os oponentes em sua linha de visão.

Acaso todos os golpes tivessem tido êxito, Alex buscaria tomar o máximo de oxigênio possível em seu pulmão, enquanto inspirava e expirava rapidamente, com o fim de ter energias para as próximas ações.
- O senhor está bem, papai? - Indagaria Alex, enquanto buscava soltar a arma do corpo. Não tendo conseguido, Alex retiraria a bainha da espada da cintura e a seguraria a frente de seu corpo, girando-o e se posicionando de alguma forma que obtivesse a visão de todos os oponentes que restavam no campo de batalha. Se tivesse conseguido retirar, faria as mesmas ações, mas com a espada em mãos.


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