[TUTORIAL] Jaeggar

Bem vindo ao All Blue RPG, a partir de agora eu serei seu Instrutor, irei lhe ensinar o básico sobre o fórum. O primeiro post é seu e peço desde já que se atente a sua mini ficha para trabalhar bem suas qualidades e defeitos durante a narrativa. Qualquer dúvida que tiver pode mandar MP que irei responder o mais rápido possível. Segue abaixo algumas informações importantes:

● A ficha usada para o tutorial é exclusiva dele e não precisa ser reaproveitada na sua ficha oficial, que pode ser completamente diferente. Mas nada lhe impede de usar o mesmo personagem.

● O fórum parte da premissa de evitar ao máximo God Mode, ou seja, que o jogador, controle NPCs e cenários. Em resumo evite descrever coisas como “O sol estava forte”, “Era uma manhã fria”. Não é um problema você dizer que acordou ou que está em casa, porém evite criar coisas.

● Uma dica importante para todos é que apesar de não se poder narrar cenários, ou controlar NPCs você pode procurar coisas e interagir com elas colocando a possibilidade de encontrar tais coisas. Exemplo: “Iria levantar e ir até a geladeira da casa, procuraria dentro dela uma maçã e se encontrasse uma já metia aquela bela mordida”

● Recomendo que consulte o Guia de Narração, Guia do Novato e Guia de Combate. antes de realizar o primeiro post.

● Por fim, sempre atente-se ao post de seu Instrutor e as dicas que ele der com cuidado, elas podem ajudar muito você a se guiar no fórum.

Meu nome é Jaeggar, um rapaz amaldiçoado morador de Petra Yuni. Dentre seis irmãos, fui o único que se manteve acorrentado a esse maldito deserto, a esperança da juventude, já não existia em meu ser - Ahnm? Onde é que eu tô? - Olhei ao redor buscando um ponto de referência, conhecia Yuni como a palma da mão, afinal, são longos vinte e oito anos vagando pelas ruas dessa ilha.

Tateei meus bolsos em busca de qualquer mísero rastro de dinheiro que pudesse existir, não tinha muitas expectativas de encontrar algo, mas a esperança é a última que morre, correto? - Droga, gastei tudo de novo? - Levei minha mão até a testa, utilizando-a como apoio para minha cabeça, que pesava como se tivesse duas toneladas. Antes mesmo que pudesse pensar mais alguma coisa, pequenos flashs da noite anteriormente surgiam de maneira desordenada - Taberna? - Era o único lugar que pude identificar em meio a bagunça que dominava minha mente. Pelo jeito, tinha gasto meu salário do mês em álcool novamente.

Levantei limpando minha vestimenta que provavelmente estaria repleta de areia, pelo jeito, tinha dormido mais uma noite no relento do deserto - Essa maldição sem fim, ainda vai me engolir um dia. - Uma reflexão simples, alguns anos foram necessários para que me fizesse entender, que daqui eu não sairia mais - Espero que aqueles merdas, tenham conseguido alcançar seus sonhos. - Por mais rancoroso e triste que me sentisse, não deixava de torcer pelos meus irmãos.

Levantei em um movimento súbito e vi tudo ao meu redor girar, cambaleei dando alguns passos desordenados enquanto não retomava o domínio do meu equilíbrio - Calma lá ganharão! - Era um homem viril, dotado por um corpo musculoso e uma beleza exótica, já sabe né? Usava do meu próprio corpo para conseguir uma renda extra ou pelo menos, um copo de cerveja.

Iniciei uma caminhada em passos largos, inicialmente era impossível andar em linha reta, era como se a qualquer momento o mundo fosse virar de cabeça para baixo e eu despencaria com ele - Rumo ao mercadinho! - Pontuei em voz alta, apontando para o horizonte, voltando minha atenção novamente ao redor, na tentativa de ter um norte indicativo do seu destino. Assim que obtivesse a informação necessária, seguiria em passos largos, mantendo o equilíbrio para que meu corpo não se chocasse contra o chão.

Se a ressaca fosse tamanha ao ponto de impedir minhas observações anteriores, procuraria pela primeira pessoa que meus globos oculares alcançassem - HEY BRO! - Gritaria mostrando minha arcada dentária desprovida de higiene, provavelmente teria restos de comida presas entre o vão do dente - Pra que lado fica Arosa? Se nesse momento já estivermos na cidade, o mercado do Dunnut fica em qual direção? - O mercado era um lugar conhecido em Arosa, teoricamente não seria difícil de achar.

- Valeu meu chapa, Deus te abençoe. - Não era nenhum crente, muito menos seguidor de alguma religião, porém, era estranho como a maioria das pessoas se desarmam quando toco no nome de algum Deus.

Caso a pessoa fugisse de mim, ignoraria a mesma e apenas seguiria sem rumo, olhando ao redor buscando informações de maneira própria. Puxei oxigênio para meus pulmões, o máximo que eles conseguiam aguentar e então como um rugido, gritei - DUNNUUUUU! CADÊ VOCÊ? - Dunnu era o apelido carinhoso para meu chefe, desde que me entendo por gente trabalho em seu mercado e assim levo minha vida.

Achando ou não o lugar, sairia em disparada gritando sempre que fosse possível em busca do homem que cuidou de mim por todo esse tempo, na verdade, nós cuidamos um do outro durante esses anos trabalhando juntos - DUNNUUUUUUUUU! - Ignorava qualquer um que estivesse ao meu redor ou em minha frente, aliás, empurraria sem hesitar qualquer um que se colocasse em meu caminho - Sai da frente satanás! - Diria ao empurrar com força.

Pensei que aquele dia não podia piorar, já não basta acordar no meio do nada, ainda recebo uma cusparada e agora, um tapa! - Cof, Cof! - De maneira forçava, tirei a areia que dominava minha boca após a queda - PRECISAVA...COF...DISSO TUDO? - Em meio a tosse, retruquei as ações do meu querido chefe. Ele era gente boa, mas eu não podia deixar que ele tratasse o melhor funcionário do mercado, daquele jeito, ainda mais no meio da rua - Tá bom, tá bom. Tô indo. - Resmunguei fazendo sinal com a mão para que ele adiantasse o lado dele, não preciso de uma babá, sei das minhas responsabilidades.

- Ahn? - Olhei confuso para uma mulher trajada em tons azuis, até mesmo seu cabelo e olhos carregavam essa cor - O céu caiu em terra? - Não escutei as primeiras palavras da mulher, meu problema auditivo me atrapalhava mais do que eu esperava - Mala? Maka? - Não sabia ao certo o que tinha ouvido - Oi Maka! - Falei animado com um sorriso no rosto, ela parecia saber meu nome e aquilo seria no mínimo estranho… se eu não conhecesse muita gente em Petra, mais do que eu gostaria.

Levantei com a ajuda da bela dama, não deixaria uma oportunidade como aquela passar de mão beijada - JÁ VOU PORRA! - A veia saltada cortando minha testa mostrava toda raiva que estava sentindo naquele momento - VÁ ARRUMAR AS PRATELEIRAS PARA PASSAR O TEMPO! - Berrei enviando toda minha raiva na direção de Dunnu, ele não via que estava atrapalhando o meu lance?

O que? Ela já está indo? Porra Dunnu! Atrapalhou de novo - Tsc, aquele babaca. - Virei rapidamente na direção do mercado e comecei a andar, meus passos eram lentos e se tornava visível a minha quase nula vontade de seguir até o meu local de trabalho - DUNNU! - Berrei ainda mais alto que antes, um sorriso de ponta a ponta, deixava mais uma vez visível a arcada dentária carente de higiene - SÓ SE VIVE UMA VEZ, CERTO? - Minha garganta já estava doendo de tanto gritar.

Corro na direção oposta ao mercado, ia em direção ao amor de minha vida - JÁ VOLTO! - Virei acenando para meu chefe, dando um "tchauzinho". Minha atenção agora estava unicamente da mulher de cabelos azuis, corria com toda minha velocidade para chegar o mais rápido ao seu lado - MAKA MEU AMOR, ESTOU INDO! - Gritei sentindo minha garganta arranhar, mais alguns gritos e com certeza ela sangraria.

- E aí, o pai tá on. - Falaria no "pé" do ouvido da mulher, passando meu braço por detrás do seu pescoço, deixando minha mão cair próximo ao seu busto - Para onde vamos? - Continuaria o falatório, puxando ela um pouco mais pra perto, ao ponto de sentir o hálito pouco agradável que saia da minha boca - Preciso de um banho e estou revigorado, que tal minha casa? - Perguntaria com um sorriso no rosto, observando a mulher.

Se por acaso notasse um desconforto pela minha investida, tomaria uma certa distância, mostrando respeito - Perdão, ainda estou meio fora de mim. - Falaria como uma forma de acalmar as coisas - Maka, para onde vamos agora? - Indagaria mantendo o sorriso e a distância. Sabia que alguém poderia não gostar dessa aproximação, principalmente se ela não fosse solteiro, mas, fodasse né? - TÁ MALUCO MEU IRMÃO? 5 MIN NA MÃO? - Diria para o primeiro ser vivo (ignorando idade, sexo ou qualquer outra coisa) que se metesse falando e/ou fazendo alguma ação que fosse contra as minhas.

Na verdade, não pensaria duas vezes e aplicaria um forte soco com minha mão dominante, mantendo como base a perna esquerda na frente, fazendo a rotação do quadril na hora do golpe, para causar maiores danos naquele azarado que fosse meu alvo.

Opa!:

Dunnu disse mais algumas coisas e eu simplesmente ignorei, até porque, daquela distância era impossível que eu escutasse. O encontro com Maka estava tão bom quanto chupar um limão, ela recusava minhas investidas, talvez eu tivesse entendido errado toda a situação. Piorou quando um velho resolveu se meter onde não devia, tomou logo um megaton pela boca, para aprender a não mexer comigo.

- MALUCO É MEU CACETE, COLA AI PRA TOMAR UMA TAMBÉM! - Gritei logo após o homem da barraca reclamar. Acabo de salvar a dama de um assediador de merda e ele vem querendo se meter, vai ser o próximo a tomar na boca… ou não? Ele era muito alto, um ponto complicado, piorava pelo porrete que estava em sua mão - SÓ SE GARANTE ARMADO? FROUXÃO! - Uma tentativa de encher o saco dele e/ou colocar em uma situação ruim, eu não era nenhum vagabundo, talvez as pessoas que estivessem por perto, pudessem apoiar uma luta mano a mano - LARGA ESSE CARALHO E VEM NA MÃO. - Berrei com um olhar firme em meus olhos, Maka tinha ido embora, culpa daquele ogro gigante que apareceu.

O maluco corria na minha direção com sua arma em mãos, sabe de uma? Que se foda! Algumas pessoas optariam por um movimento lateral, mas eu era diferente, eu sou o Jaeggar! Minha primeira opção seria correr em linha reta indo de encontro ao meu inimigo, quebrar o óbvio podia me dar uma vantagem naquele embate. Minhas próximas ações dependerão da velocidade do homem, caso seu golpe se mostrasse veloz, giraria meu eixo, deixando meu corpo lateralizado, para que o seu ataque passasse próximo ao meu abdômen, acertando o chão. Aproveitando do impulso, usaria a velocidade que obtive para empurrá-lo para trás, mas, não seria um simples empurrão.

Minha primeira ação era desferir um soco visando seus olhos, em seguida realizaria o empurrão para tentar jogá-lo no chão. Conseguindo derrubar o gigante ou não, continuaria com uma sequência de socos visando partes do seu rosto que me daria uma vantagem: olhos, queixos e garganta. Uma coisa importante de salientar, é a pouca honra que eu carregava em minhas lutas, se tivesse oportunidade para morder o nariz ou a orelha, tentaria fazer isso com toda selvageria de um brigão sem técnica.

Contudo, se o golpe não se mostrasse tão veloz assim. Dobraria ainda mais meus joelhos para diminuir minha altura, ficando um pouco mais baixo que a cintura do meu oponente. Fazendo um avanço utilizando todo poder das minhas pernas, tentaria realizar um golpe ascendente, vindo de baixo para cima, abusando do alcance que eu tinha, para acertar as bolas do marmanjo - Hoje vai ter omelete! - Diria se fosse efetivo. Se por acaso não tivesse no tempo correto para o golpe, tentaria acertar a região da bexiga, a boca do estômago ou o queixo, sendo neste último golpe usaria meus pés para travar o avanço e usar como uma alavanca, para tentar impulsionar ainda mais o golpe.

A última opção de ataque era realizar um movimento diagonal, avançando para o lado esquerdo do oponente, enquanto girava totalmente meu eixo "para trás". Colocaria meu pé esquerdo na frente e giraria meu quadril com toda velocidade que pudesse alcançar, minha intenção era atingir a região da têmpora ou o maxilar do homem, com a maioria selvageria que existir em meu interior - TU ASSUSTOOOOOOU ELAAAAAAAAAA! - Gritaria antes de conectar o golpe com o objetivo de esmagar a face do robusto barraqueiro.

Por último, no caso de falha ou de baixa efetividade. Manteria-me na ponta dos pés, realizando alguns movimentos para me manter em movimento, movendo meu corpo voando como uma borboleta e em momentos oportunos "ferrando" como uma abelha, uma técnica que aprendi com meu mestre Chris. Se por algum motivo pudesse ser atingido, realizaria um bloqueio, colocando meus antebraços na frente do golpe e jogaria meu corpo para trás, a fim de diminuir o dano que pudesse ser causado.

Por último (parte dois), se alguma das minhas investidas desse certo. Continuaria a socar o homem até que ele estivesse totalmente desacordado - TU NAO AGUENTA COM O JAEGGAR, PORRA! - Gritaria orgulhoso da vitória.

Opa!:

HAHAHAHHAHAA! Aquele maldito que ousou enfrentar o GRANDE Jaeggar, teve o que merecia - ISSO É PRA APRENDER A NÃO INTERROMPER O DATE DE UM HOMEM. - Berrei ainda socando o rosto do infeliz. Tenho vigor para espanca-lo ainda mais, fundir seu crânio com o solo arenoso de Petra… mas os gambé tinham que me atrapalhar, não é?

A população estava apoiando aquele cara? Eu não acredito nisso, porcos malditos - TÃO QUERENDO APANHAR TAMBÉM? - Gritei sem pensar, só me toquei da enrascada que tinha entrado quando vi a quantidade de homens presentes, com porretes - VOCÊS ACHAM QUE PEITAM O PAI? - Perguntei exalando ameaça, meu punho ensanguentado estava fechado e apontava para o grupo que corria na minha direção.

- Infelizmente tenho que trabalhar agora, deram sorte. - Antes que eles pudessem chegar na metade do caminho, falei com um sorriso no rosto - Partiu trampo! Adeus cuzões. - Correria o mais rápido que pudesse na direção oposta dos homens - MAKA, IREMOS TER UM NOVO ENCONTRO! - Gritei ainda mais alto que antes, na esperança do meu amor me ouvir.

Se por acaso algum dos homens atirassem algo em minha direção, realizaria movimentos diagonais para sair da linha de ação. Tentando manter meu ritmo para deixá-los para trás, indo em direção a loja do Dunnu.

Agradecimento:

Considerações: Cara, eu que agradeço, foi bem divertido te orientar, e espero que tenha se divertido também.

Daqui pra frente você só vai evoluir!

Nos encontraremos pelos mares do All Blue o/

Agora que você completou o Tutorial você está apto a jogar, para iniciar é importante que se atente às regras leia com bastante atenção e se tiver dúvidas pergunte no discord do fórum, e os Desenvolvedores irão lhe instruir corretamente. Agora você também está liberado a criar sua ficha oficial, seguindo o Modelo de ficha que deve ser usado para a criação.

Caso esteja precisando de um norte para desenvolver melhor o seu personagem, siga para o tópico de Consideralções gerais da ficha, pois esse pode te dar um norte de como organizar melhor as informações na sua cabeça, antes de escrever. Ele também contém algumas informações importantes para criação.

Quando a sua ficha estiver pronta, você deve criar um tópico na página de Criação de Personagem e aguardar avaliação. Depois disso, prontinho, crie sua aventura, solicite um narrador e já pode começar a jogar.

Você também pode restar cinco créditos como uma premiação por ter concluído seu tutorial, preenchendo o formulário deste tópico.

OBS: Todos os nomes dos tópicos citados são links que te levarão diretamente ao local indicado.