Capitulo I - O Oni no país do dragão. (+18)

A cabeça de Yamato estava pesada, antes mesmo de abrir os olhos ouve sinos no convés e passos acima de sua cabeça, quando abre os olhos o raio de sol que atravessa o casco furado do navio vai direto sobre seu rosto o obrigando a cobrir o som com a mão, ele arrota alto e começa a olhar a sua volta para se situar onde estava e nota que estava largado no chão de um dos conveses inferiores de uma embarcação, do seu lado esquerdo estava sua arma e do seu lado direito uma garrafa de saquê totalmente vazia que colava de um lado a outro com o balançar do navio.

Ratos passam perto do Oni que não esboça qualquer reação, eles correm sobre a perna do mesmo e um deles até bebia um pouco do saque derramado no convés, quando estava prestes a se levantar ele olha para frente e vê uma criança humana olhando para ele, era tão pequena que nem havia notado antes, a criança olhava para ele com o dedo na boca e olhar de coitado, deveria ter uns 6 ou 7 anos, o bárbaro olha para ela fixamente por alguns segundos e então franje a testa e o expulsa.

— Cai fora.— diz ele com sua voz rouca e grave fazendo o pequeno correr chorando.

Quando se levanta começa a caminhar em direção às escadas para então subir ao convés principal e lá teria uma boa vista da sua primeira ilha que visita nos blues, o País de Kanto.

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Yamato saia da embarcação calmamente, o navio chega a balançar assim que o Oni pisa no porto por conta do peso que se aliviou, por alguns instantes fica parado diante de uma multidão que parecia impressionada por seu tamanho e meio que fica incomodado por conta daquilo.

Ele começa a ouvir cochichos das pessoas e rapidamente um circulo se formou a sua volta e eles começaram a olhar pra ele e o encararem como um animal e aquilo já estava tirando a paciência do Oni, paciência essa que já era bem curta, aliás quase inexistente.

É quando a criança que antes estava o encarando no convés do navio vem em sua direção e começa a cutuca-lo com um graveto como se ele fosse um bicho e a veia da testa de Yamato já estava saltando e ele então olhou para baixo diretamente par ao garoto e deu um pequeno chute no mesmo para afasta-lo, como alguém chutando um cachorro pequeno que estava o incomodando.

E depois ele olha para a multidão com fúria nos olhos e grita a plenos pulmões.

— O QUE ESTÃO OLHANDO? —

Seria um grito para tentar intimidar a todos e faze-los se afastar para que ele não fosse mais incomodado por ninguém e depois disso procuraria caminhar pela cidade em busca do bar mais próximo que pudesse entrar para reabastecer.

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Quando Yamamto dá o chute até ele fica quieto por algum momento esperando que o jovem se levantasse e saísse correndo chorando em direção a sua mãe, mas parece que ele era mais frágil do que aparentava e o chute do Oni faz a criança ser lançado e já cair morto e todos ficam em choque com o corrido em total silêncio, somente quando o Oni urra para a multidão o pânico se instaura e todos começam a correr em pânico.

Qualquer outra pessoa se sentiria mal ao matar uma criança de maneira tão fria e por um motivo tão banal, mesmo não sendo uma morte de fato intencional, podendo ser colocada mais como uma irresponsabilidade ou total falta de consideração com a integridade física alheia, mas Yamato não sentia nada, para ele foi como se tivesse matado uma barata, um inseto qualquer que o estava incomodando.

O Oni então começa a andar tranquilamente como se nada tivesse acontecido, ele vai caminhando pelas ruas estreitas do Cais de Jade a procura de um local para se divertir, mas todas a construções ali eram bem pequenas e a maioria residencial, sendo assim ele continua andando em direção ao centro onde estariam os locais mais movimentados e que pudessem comportar alguém tão grande quanto ele, um bordel ou um bar eram suas opções.

“Espero que tenha um saquê descente por aqui.”

Enquanto andava ele percebe outra coisa a respeito da ilha que de certa forma o incomoda bastante, o calor, o lugar era muito quente para alguém com tamanha massa como ele, não estava andando há muito tempo e já suava bastante e ficava com sede já procurando uma forma de se hidratar.

No meio do caminho ele também lembra de outro detalhe e coloca a mão sobre a bolsa de moedas que levava amarrada a cintura, ele a pega e a abre de ponta a cabeça balando a mesma e dela não cai um centavo, para se divertir ele precisaria de dinheiro ou simplesmente poderia roubar de alguém e nesse momento procura algumas pessoas que estariam na rua e olhando diretamente nos olhos dela com uma expressão de raiva tentaria intimidá-las a lhe dá todo o seu dinheiro.

— Hei, me dá seu dinheiro. —

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Yamato conseguia roubar o sujeito facilmente, ele deixar até mesmo suas calças para o pirata enquanto corre desesperadamente para salvar a própria vida fazendo o Oni rir levemente da situação, mas algo que o irrita é que não encontrava nenhum lugar ali onde pudesse se divertir, era uma ilha completamente pensada para humanos e isso o excluía completamente.

“Pelo visto terei que fazer mudanças nesse lugar.”

Ele verifica o dinheiro que havia tirado do homem, queria ver se era uma boa quantia, faz isso enquanto cominua caminhando pela rua sem se importar se pisaria em alguém ou alguma casa, enquanto caminhava percebe de longe um grupo vindo rapidamente em sua direção, a marinha talvez? Nesse momento ele não sabia o que pensar, não era seu intuito entrar em confronto tão rapidamente contra as autoridades locais, mas também não iria correr ou tentar se esconder, já que era praticamente impossível disso acontecer devido a seu tamanho, sendo assim ele simplesmente os espera se aproximarem, coloca seu Kanabo sobre os ombros e fica encarando o grupo que se aproximava cada vez mais.

“A diversão pelo visto vai começar mais sedo do que imaginava, assim eu derrotá-los irei em busca de um navio e tripulação e tomarei esse lugar HAHAHAH.”

À medida que o grupo se aproximava ele ia ficando cada vez mais empolgado e o sorriso sádico em seu rosto iria aumentando, O Oni pensava em mostrar a todos daquele lugar o quão terrível ele era e assim poder tomar tudo daquelas pessoas para si.

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