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Um RPG narrativo baseado no universo de One Piece, obra criada por Eiichiro Oda.
 
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 [Narrada/Fechada] Sombras do Destino

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Waiss

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MensagemAssunto: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptySáb Mar 02, 2024 7:51 pm

Relembrando a primeira mensagem :


Sombras do Destino

Participantes: Waiss Von Aizzer
Localização: West Blue - Sirarossa
Modalidade: Narrada
Invasão Livre: oFF


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Tomita

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptySáb Mar 16, 2024 12:42 pm

O Sombras do Destino - Post 7



| Narração |

| Jolly Joy |
| Ottavio Costa |
| Esposa de Lion |

Os olhos atentos da doutora já haviam analisado as cicatrizes anteriores de Lion. Saber da onde algumas delas tinha vindo era interessante, talvez quem sabe se usasse em seus arquivos não tivesse toda a informação dele no hospital, afinal ele era um assíduo usuário das instalações médicas, mas isso claro, se sua curiosidade não fosse sanada. A simpatia da idosa para com a mulher era clara e de certa maneira reconfortante.

Como poderia uma mulher tão doce suportar tamanho fardo? Waiss não entendia, ou se entendia, não aceitava que algumas coisas eram da maneira que eram. Sua rebeldia contra o sistema a fazia sentir inquieta. As palavras da doutora a respeito das peripécias de Lion eram em um tom gentil, quase que como uma mãe alertando a um filho dos perigos do mundo.

- É… Talvez depois dessa eu consiga finalmente convencer ele a parar com essas coisas… Ele precisava arrumar um trabalho honesto sabe, talvez até entrar na Marinha, nunca é tarde. - Ela deu de ombros, sabendo que nenhuma daquelas opções eram de fato, opções para Lion. - Mas obrigada doutora por se preocupar com ele e comigo também… - Ela sorriu antes de continuar sua história. - A raiz é essa ilusão de que se consegue algo de maneira fácil… Nem todas as pessoas querem se esforçar e serem honestas. Diferente da senhora que estudou para estar nesse hospital. - A mulher deduzia por conta do cargo que Waiss ocupava.

O sorriso da idosa foi grande ao ouvir que poderia ver como Lion estava. - Ah sim! Obrigada doutora! - Ela disse enquanto acompanhava a médica até a ala da UTI, Lion estava sedado e ao ver seu marido, a pequena senhorinha se aproximou dele, pegando em sua mão de maneira delicada. - Oh querido… Essa será sua última vez, tá bom? - Ela disse em um suspiro cansado, mas contente de poder estar ao lado dele. - Obrigada de novo doutora Waiss… E perdoe-me, a senhora deve ter outras coisas a fazer… Ficarei aqui com meu Lion, não se preocupe comigo. - A senhorinha disse antes e acariciar os cabelos de seu velho esposo.

Parada perto da porta, a doutora agora tinha o pequeno amuleto em mãos, não era um presente muito significativo, mas ela poderia usá-lo para se lembrar do porque era importante combater as camadas pútridas do submundo naquela ilha. Ela poderia sair dali e investigar essas famílias do submundo, porém a lembrança de que Ottavio queria conversar com ela viria à tona. Talvez ele tivesse algo importante a dizer…


-x-


| Homem Grisalho |

Do lado de fora do hospital, uma jovem andava pelas ruas da cidade. Seu sorriso e o ímpeto de conseguir algum trabalho naquela terra estranha eram o que a guiavam. Sua melhor amiga, a arma que carregava, a garota andava até uns locais mais… Digamos exóticos da cidade. Uma zona controlada pelo submundo, afinal, roubar e dar tiro em pessoas não era algo muito a ser feito perto de marinheiros e pessoas comuns.

Já era por volta do meio-dia, o sol estava alto mas isso não afetava tanto a temperatura daquela ilha, os ventos mais gélidos sopravam no rosto da garota, que logo encontrou um homem grisalho com cara de malandro e pinta de marginal fumando um cigarro enquanto esperava na frente de um comércio muito suspeito. A garota se aproximou, oferecendo seus serviços. O homem apenas deu um singelo sorriso e logo respondeu.

- Ho? Uma navegadora é? - Ele perguntou dando de ombros. - Bem mocinha, nessa cidade o que não falta é trabalho para você usar essa belezinha ai… Já em alto-mar eu não tenho certeza, não sou marinheiro. - Ele deu um trago a mais no cigarro, soltando a fumaça para cima. - Mas eu nunca te vi por aqui… Chegou a pouco tempo? - Ele perguntava de maneira curiosa a respeito da garota e de suas asas negras que ela tinha nas costas.


Adendo:
Histórico Waiss:
Histórico Shunya:




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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptySáb Mar 16, 2024 9:41 pm



SombrasDestino


Muitas coisas passavam pela cabeça da médica naquele momento. A figura a sua frente era um exemplo de resiliência.

"Devo seguir seu exemplo em minha caminhada."

Embora fosse um rumo diferente e perigoso, a doutora precisaria se manter fiel aos seus objetivos que não eram poucos, muito menos fáceis. Ambições grandes exigem trabalho em dobro.

Lion marinheiro. Seria interessante. Como ele adora uma boa luta, viveria arrumando encrenca caçando criminosos. Contudo, imagino que trilhar o seguimento da lei exija algo diferente que o desejo de lutar por lutar.

Waiss ponderava sobre o paciente se tornar um marinheiro. Tanto ela quanto a senhorinha sabiam que isso seria impossível de acontecer.

Bom, não te preocupes. Tenho somente a ilha inteira como pacientes. Receio ter valiosos contatos que posso estar angariando algum tipo de trabalho que sane as necessidades de Lion e o tire desses riscos desnecessários.

Não que Aizzer conseguisse algo realmente ou, ele desejasse fazer algo do tipo. Mas não custava perguntar para as pessoas certas.

Nem todos tem a mesma oportunidade. Não conheço a história de Lion, mas normalmente está interligada com uma vida difícil, influência externa, família problemática, dentre outros motivos que levam a pessoa a percorrer esse caminho. Receio que tive sorte de ter um bom pai que não aceitou a própria realidade e confrontou tudo que era para ele ser. Isso garantiu que minha mãe e eu tivéssemos uma vida longe das máfia de Sirarossa. Meu interesse na medicina é um acaso a parte que tenho certeza não haver relação com o submundo da ilha. Digo, porque sei de ao menos dois casos na qual há médicos dedicados que quebraram laços com suas famílias.

Waiss se referia ao seu chefe, Ottavio, e a si mesma, ambos vindos de uma das mais influentes famílias que dominavam aquela cidade. Falando no diretor do hospital, aquilo lhe lembrava de sua reunião com o mesmo.

Von Aizzer olhava pela última vez o casal juntos. O modo como ela tratava aquele cafajeste era muito além do compreensível. Simplesmente, amor.

Vou dar privacidades a ti. Lion deve ficar sedado por mais alguns minutos ou poucos horas. Em breve poderá falar com seu marido e dar-lhe-ei uma bela bronca. Até logo.

Se retirou assim que se despediu e seguiu o corredor. A imagem do Dr. Costa não saia de sua mente.

"O que ele pretende com esse convite?"

Não adianta fazer muitas suposições. Portanto, ela nem tentava especular nada. Seguiu a passos um poucos mais apressados do que o de costume até o escritório de Ottavio, típico de quem tem um objetivo a cumprir com certa ansiedade de realiza-lo.

Uma vez que chegasse no local bateria na porta se tivesse fechada, aguardando alguma reação por parte de quem estivesse dentro. Porém, se a passagem estivesse aberta, pediria licença e diria.

Licença senhor, queria falar comigo?

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Última edição por Waiss em Dom Mar 17, 2024 12:24 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptySáb Mar 16, 2024 10:23 pm

Sombras do Destino
Apoio a arma na cabeça de modo que quase parece que quem deita nela sou eu, ouvindo ele falar sobre mais trabalho pra Ziel do que pra mim. Bem, o mar parecia continuar me rejeitando, apesar de eu ter chegado até aqui por ele de trabalho em trabalho, fugindo do passado. - Bem, parece que é o jeito. Dou de ombros, vendo um pouco o foco do homem. - Poucos foram os lugares em que não era "nova", essa gaivota pertence ao mar tiozão, mas nem só de pescado dá pra viver e uma grana aqui e ali, acaba sendo necessário.

Ajeito a franja no reflexo do brilho do óculos do homem de forma até um pouco descarada, mas fazer o que se estava meio bagunçada depois de tanto passar a arma nela à desgrenhando. - Só evite algum serviço de extorção ou algo que envolva gente que não tá no mesmo meio da gente, tá ligado? Não faz o meu jeito, até uma fora da lei precisa dos seus princípios e os meus limites moram em não envolver quem nunca quis se envolver. Mas enfim, muito papo descarrega as baterias. Sabe de algo? Se não souber de serviço então me ajude pelo menos à um lugar pra esticar as pernas de graça. Deve ter algum canto à troco de bala ou algum médico samaritano pra eu fingir que desmaiei e ele não me negar atendimento. Dou um sorriso faceiro de quem já aprontou algumas dessas pra ter um teto nem que por algumas horas entre as ilhas.

Se ele soubesse faria e se não meteria o pé. Aquela olhada nas asas eram suspeitas e ficar parada tende a ser mais perigoso que se mover. Sairia andando por aí pela sombra e evitando a atenção que desse pelo menos conforme minhas novas instruções. Se fosse perto melhor ainda mas ficaria de olho para não ser enganada e já ir me metendo em confusão logo na chegada.





Histórico:

Ganhos/Perdas:

Objetivos:

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptySeg Mar 18, 2024 11:24 am

O Sombras do Destino - Post 8



| Narração |

| Jolly Joy |
| Ottavio Costa |

Ver a velha idosa estar ao lado do homem que fazia sua vida um rebuliço trazia uma mistura de sentimentos ao coração da jovem doutora, ver o quão resiliente era o amor, podia até lhe parecer tolo. Pessoas que aceitavam o seu próprio destino, sem o ímpeto de alterar a própria realidade eram as mais comuns, mas não era isso que a mulher de cabelos brancos desejava. Mudar o destino de Sirarossa parecia cada vez mais tentador, embora os meios para se cumprir tal coisa fosse longe de se tornar realidade por hora.

Sua missão estava cumprida. Havia salvo mais uma vida com suas mãos habilidosas e ganhado o reconhecimento de seu trabalho pelas pessoas comuns. Não era fácil ter de lidar com os parentes de alguns pacientes muitas vezes, mas a velha idosa com certeza havia reservado um espaço caloroso em seu coração.

Os passos apressados da doutora pelos corredores do hospital tinham um destino claro, chegar até a sala de Ottavio Costa. O diretor e cirurgião chefe não era uma pessoa conhecida por jogar papo fora, especialmente no horário de trabalho, a doutora estava pouco apreensiva, imaginando o que o homem gostaria de falar com ela que necessitasse uma conversa particular. A batida sobre a porta vinha e logo ela ouviu a voz do homem a chamar para dentro. - Entre Dra. Waiss.

Ao adentrar o local, a doutora pode ver uma sala simples. Ottavio estava sentado em uma poltrona atrás de uma mesa de madeira, haviam alguns papéis sobre a mesa meticulosamente bem alinhados e um cinzeiro com alguns cigarros apagados. Um médico fumante? Quem diria. Próxima a ele estava Jolly, olhando para o lado de fora da grande janela que iluminava o local até a doutora adentrar o recinto, a mulher sorriu de maneira receptiva. Na parede a direita de Waiss havia uma estante, com várias fotografias e algumas esculturas exóticas. - Que bom que veio, entre e sinta-se à vontade. Apenas feche a porta. - Ela apontou para uma das poltronas que havia de frente para a sua mesa.

Jolly logo foi até um pequeno balcão próxima a janela, pegando duas xícaras de café. Uma era servida a Ottavio e a outra para Waiss. Ela logo se voltou para ficar próxima ao homem. - Pois bem… Não sou uma pessoa que gosta de enrolação por isso vou direto ao assunto. - Ele se debruçou sobre a mesa, com os cotovelos bem alinhados e as mãos na frente da boca. - A alguns dias um carregamento de suprimentos médicos desapareceu do porto, três caixas para ser exato, com remédios, anestésicos e materiais metálicos para procedimentos cirúrgicos. - Ele suspirou. - Fizemos um novo pedido de material, até porque a marinha não quis investigar esse desaparecimento, porém nosso segundo pedido também foi extraviado! Dessa vez sendo apenas uma caixa. - Ele levou a destra até a cabeça, arrumando os fios de cabelo da franja para trás.

- Eu não tenho opção doutora, senão interromper os tratamentos urgentes que chegam em nosso hospital… Em resumo, Lion será o último que podemos atender antes que nosso estoque acabe. - A voz dele era em um tom de frustração e impotência. - Não sei quem está roubando nosso material… Mas seja quem for é um completo canalha! Nosso hospital é uma área neutra, não respondemos aos desgraçados do submundo, ainda assim, ficamos impotentes quando essas coisas acontecem… Não posso contar com os mafiosos para nos ajudar e a marinha já demonstrou que não vai fazer nada… Estamos num beco sem saída. - Ele se encostou em sua cadeira, tirando os óculos do rosto antes de esfregar os dedos sobre os olhos.

-x-

| Homem Grisalho |

- Eu nunca vi gaivota de asa preta! - Ele riu de maneira engraçada, mostrando os dentes amarelados por conta dos longos anos fumando cigarro. Ele deixou o mesmo cair no chão amassando com o pé para apagá-lo. - Bem, se você tá querendo ganhar um troco então eu tenho a boa hoje. - Ele dizia de maneira mais relaxada, colocando as mãos no bolso.

- Um carregamento chegou há uns dias, uns caixotes bem grandes que ficam no galpão dos caras lá. Você só precisa ficar de olho, e acredito que tu saiba voar né passarinha. Ter alguém pra ver as coisas de cima seriam bem convenientes pra mim. - Ele disse de maneira despojada. antes de pegar o maço de cigarro e o isqueiro.

- O pagamento é até decente e você pode ser vista pelos caras, sabe? E quem sabe eles não te chamem pra mais algumas coisas, eu tô nessa a muito tempo, vários jovens foram chamados. - Ele levava o cigarro até os lábios, mas ele parou para ouvir o que a garota dizia. A gargalhada a seguir era animada e em alto tom. - BAHWAWAWA! Relaxa passarinha, gente inteligente não se mete com a gente não. E sinceramente ser um ‘’cobrador de impostos’’ não é algo que uma recém chegada faria, tu tem que começar por baixo ta ligada? - Ele acendeu o cigarro e estendeu a destra para ela. - A propósito, meu nome é Zeka, prazer em conhecê-la passarinha. - A piscadinha de canto de olho era o charme final do homem.

Porque é que todo NPC dessa Narradora fuma?:
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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptySeg Mar 18, 2024 12:32 pm



SombrasDestino


Ottavio sabia que era Waiss batendo na porta. A permissão dada fez com que a médica abrisse a porta e cruzasse a passagem, selando o recinto ao encostar a porta.

Passou os olhos rapidamente pelo escritório, memorizando tão ligeiro quanto viu tudo.

"Confesso que esperava um pouco mais de luxo."

A combinação de papéis e cinzeiro não me parecia uma boa ideia. Um descuido e aquela pilha viraria uma belo amontoado de chamas que poderia por todo hospital em risco devido a mesa de madeira e os demais apetrechos que constituía a decoração e utilização da sala.

"Jolly? O que ela faz aqui? Não deve ser um assunto particular, no fim."

Os pensamentos da doutora seguiam uma linha. Mas sua atenção era roubada pelas fotografias e esculturas. Von Aizzer não conseguiu evitar de analisar todas as fotos e tentar saber um pouco da vida do diretor, focando-se em possíveis rostos registrados. Quanto as esculturas, bem, arte é um nicho que a mesma aprecia.

Não sabia que era um colecionador, Dr. Ottavio. — Comentou.

Assim que pedido, se sentou. Recebeu a xícara de Joy, estranhando o que estava acontecendo.

"Por acaso eles estão tendo um caso? O que uma enfermeira está fazendo no escritório do chefe de cirurgia servindo café?"

Aquilo não fazia sentido. Naturalmente, o lugar dela era na enfermaria. Assuntos burocráticos eram coisas para os gestores lidarem. Até mesmo Waiss não deveria estar ali, embora o assunto a ser tratado iria acontecer entre ambos mais cedo ou mais tarde pelo único fator de que a doutora teria que cobrar a diretória sobre a falta de materiais. Saber de ante mão os motivos, já era bem benéfico.

A doutora se encostou na poltrona por completo segurando a xícara a frente de sua face com a direita e o pires com a canhota. Seus olhos jaziam cabisbaixo e seu semblante pensativo ao ouvir as informações absurdas que acabará de descobrir.

Hum.

Sua única reação diante o que ouvirá, já era mediante o que ela previa a situação na qual o hospital se encontrava. Marinheiros incompetentes e mafiosos que ousaram se meter logo com a zona neutra da cidade.

Agora entendia porque o cinzeiro estava cheio. O estresse que o responsável pelo hospital estava passando, não podia ser ignorado.

Farejou o vapor que exalava a cafeína no ar, valorizando o aroma da bebida.

Isso é um grande problema. O que acha que devemos fazer? — Dava um gole no café oferecido.

Waiss compreendia que Ottavio lhe falava tudo aquilo em prol de mante-la ciente do que o hospital enfrentaria a partir de agora. Contudo, será que ele esperava que a médica resolvesse esses crimes? Afinal de contas, até então ela era somente uma médica.

Podemos presumir que os marinheiros estão protegendo alguém? Não seria novidade haver supostos homens da lei, corruptos. Mas se negarem a investigar um crime óbvio, é um tanto ridículo demais. — Waiss suspirou. — Apesar de tudo, receio que teremos que falar com algum oficial da marinha para cobrar uma explicação. Me ofereço a tentar falar com o atual responsável pelo Quartel G-71.

Problemas brotavam, porém, oportunidades surgiam. Procurar a marinha e falar com o tenente do QG fazia parte do meu plano. Isso facilitaria as coisas para ao menos conhecê-lo e criar os primeiros vínculos.

Por alguma razão as pessoas tendem a me dar atenção. Possa ser que eu consiga.

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptyTer Mar 19, 2024 12:53 pm

Sombras do Destino
A afirmação do homem me deixa meio perplexa. - Er, mas moço, gaivota literal tem asa preta. Coço a cabeça pensando que o pobre homem não deve ter visto uma de perto, só escutado as descrições de elas serem brancas, o que é verdade, menos por suas asas... Tipo eu? Não, eu não sou tão branca assim, então, uma gaivota meio morena... Todo pensamento sem sentido é interrompido pela afirmação. - Opa, aí sim tiozão, manda a boa.

Quanto mistério naquela descrição, até me perdi de quais caras eram os caras dele e quais não eram, mas parecia sussa de resolver. - Dar um confere e relatar, parece de boa pra mim. Tem alguma coisas que deveria ficar mais de olho do que o resto? Afinal ele queria informação, neh? Era melhor fazer direito já que era simples. - Fico feliz que seja tudo na boa e em te conhecer Zeka, eu sou Shunya e essa aqui a tempestade alvorada, presente do meu velho. Não dava muita atenção à piscadela.

Daria uma olhada em volta e seguiria pra fazer o tal serviço já que já tinha chegado á alguns dias era melhor começar cedo antes que fosse tarde. Iria andando até perto e dali voaria para algum lugar alto que pudesse observar, trocando de ponto em intervalos pra manter os olhos em tudo e estar pronta pra agir se algo parecesse exigir minha ajuda ou informar ao uru... Zeka, caso fosse necessário. Esse nome não inspira muito boa inspiração, por algum motivo.






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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptyQui Mar 21, 2024 10:45 am

O Sombras do Destino - Post 9



| Narração |

| Jolly Joy |
| Ottavio Costa |

As fotos nas prateleiras exibiam todas as fases da vida do diretor do hospital. Sua infância em uma a qual ele segurava um pequeno urso de pelúcia junto a uma mulher que poderia ser e provavelmente era, a sua mãe. Uma foto dele adolescente, pescando junto de seu pai em alto-mar com dois outros jovens, um deles sendo muito familiar, uma fotografia de Ottavio junto a esse mesmo amigo, ambos sentados em volta a uma lareira enquanto o amigo tocava um violão e Ottavio assistia com um sorriso doce sobre o rosto. Outra foto era mais curiosa: A formatura do homem na escola de medicina, o diploma em mãos, a beca sobre o corpo e o capelo na cabeça. Estava com seu pai ao lado, mas a provável mãe não aparecia em mais nenhuma das fotos mais.

As esculturas de diversas ilhas pareciam souvenirs enviados por alguma pessoa em comum, todas elas tinham um pequeno símbolo desenhado sobre suas superfícies. Um círculo com uma serpente no meio, ou seria uma letra? De todo modo, a doutora logo se pôs a sentar-se após comentar sobre a coleção do rapaz. - Ah sim… São só presentes distantes. - Ele comentou um tom de voz melancólico, mas exibia um sorriso carinhoso. Seja de onde fosse, provavelmente vinha de alguém muito especial.

Waiss ouvia as palavras do rapaz, sua mente tentava achar a correlação de tudo aquilo com a sua pessoa. Ela observava as coisas de maneira minuciosa, estranhando algumas situações que de fato não eram recorrentes naquele ambiente. Após ouvir a voz do homem em seu discurso, ela bebericava seu café. O gosto era forte, mas estava gostoso, dava para saber que o café era de fato de qualidade.

- De fato… Eles dariam ouvidos a você, por isso mesmo que te chamei aqui. - Ele relaxou um pouco na cadeira antes de olhar para Joy. - Senhorita Joy, conte-me novamente o que disse ontem… - A enfermeira estava de pé ao lado do diretor, ela parecia aflita ao perceber que estava sendo chamada a expor novamente fatos já antes revelados. A enfermeira logo soltou um suspiro. - Bem… Tudo começou a dois dias… Eu estava em um local e… - As bochechas da mulher ficaram coradas e ela chacoalhou a cabeça antes de voltar a falar. - É constrangedor dizer, Sr. Costa. Mas tudo o que sei é que os homens que levaram a mercadoria do hospital trabalham para os Nista…Eu ouvi isso de um dos homens diretos de Angelo Nista… Ele estava bêbado e abriu um pouco demais a boca enquanto a gente… Por favor, não me julguem! Eu tenho minha própria maneira de me desestressar do trabalho. - Ela disse em um tom acanhado enquanto movia as mãos na frente do corpo, gesticulando de maneira embobada.

Ottavio ouvia aquilo com uma expressão fria, não se importando com os detalhes de que a enfermeira provavelmente fazia alguns turnos noturnos em locais diferenciados. - Bom, não me interessa muito como você obteve tais informações, Joy. O que você faz na sua vida pessoal não é problema meu, mas como a família Nista está envolvida, eu preciso de uma atenção maior sobre isso… -

- Como vocês duas sabem, a família Costa tem envolvimento com o submundo do crime… Embora eu não esteja dentro dos esquemas do meu pai, a família Nista gosta de pisar no meu calo. Angelo é vaidoso e… Digamos que temos uma certa rixa desde criança, eu estava desconfiado dele desde o começo, porém Joy me confirmou a informação… - Ele bebericou o café novamente.

- Por isso, Dra. Waiss, preciso de sua ajuda. Uma mulher com renome como a senhora conseguiria sim acionar a marinha e convencê-los a fazer algo ou… Quem sabe persuadir Angelo para devolver os materiais, afinal um dos capangas mais fiéis a ele foi salvo graças a suas habilidosas mãos nesta manhã…- Ottavio dava um sorriso singelo, jogando a informação que Lion era um homem ligado aos Nista. - Lion Vitale ter levado um tiro embora que uma coincidência, foi bem oportuno... Infelizmente.


-x-

| Zeka |

Zeka soltava um riso esplendoroso ao ouvir a constatação da garota a respeito das gaivotas, embora a afirmação dele ter sido figurativa, o mesmo não se limitou a explicar uma piadoca que talvez só tivesse graça aos iguais a ele. - Muito prazer Shunya e pra você também Tempestade Alvorada. - Ele disse em um tom animado e brincalhão antes de dar uma forte tragada em seu cigarro. - Não temos tempo a perder, simbóra! - Ele andava na frente da garota, guiando-a por entre os becos e vielas daquela parte da cidade. Sirarossa era um local perigoso se você não soubesse se defender ou se metesse a onde não fosse chamado, a sorte da garota era ter um nativo por perto.

Casas de chá, prostíbulos, banhos comunitários e uma loja de armas. Eram algumas das coisas que Shunya conseguiria ver enquanto andava junto ao homem, porém a maioria dos locais estava fechado a aquela hora da manhã. - Tu precisa vir aqui quando anoitecer, a farra dura a madrugada toda, se é que tu curte esse tipo de coisa, passarinha. - Ele puxava o assunto amigavelmente. - Aqui tem um dos melhores vinhos que se pode tomar, o Nava Vitae. - Ele apontou para um bar a esquerda. - Pena que custaria todas as penas da sua asa ou meus dois olhos e um pedaço do meu fígado. Mas quem sabe se a gente descolar uma grana boa a gente consiga comprar um copo e dividir ele no meio. - Seu jeitão brincalhão e extrovertido era cativante, o homem parecia ser uma pessoa muito despojada e despreocupada com a vida.

Os passos de ambos logo chegaram mais perto das docas da cidade, próximo ao porto. Haviam vários galpões altos por ali, containers enormes sendo abertos, carregados ou descarregados. Haviam algumas pessoas transitando o local, especialmente examinando o conteúdo que chegava e saia da ilha. - O galpão é aquele ali. - Ele apontava para uma das estruturas. O mesmo deveria ter seus vinte metros de altura, não era o maior de todas mas de longe era o menor, era largo e várias caixas podiam ser vistas do lado de fora, sendo empilhadas para serem guardadas lá dentro.

Zeka se aproximava de um dos homens que estava guardando o local e com sua simpatia ia se apresentando. - Yoo meu bom, trouxe uma passarinha para ajudar além de mim é claro. - Ele sorria de maneira despojada. O segurança olhou para ambos, analisando friamente Shunya com um olhar desconfiado. - Ryoka, você tem que parar de recrutar qualquer um que tu encontra pra fazer teu serviço cara. - O segurança disse de maneira perplexa.

- Que mané fazer meu serviço parça, ela vai me ajudar, eu to ficando velho e olha. Ela tem asas meu irmão! - Ele dizia chegando ao lado de Shunya, exibindo ela com os braços estandidos. - E ela sabe meter chumbo… Eu espero. - Ele deu de ombros e sorriu para Shunya.

Aviso as crianças:
Histórico Waiss:
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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptyQui Mar 21, 2024 12:53 pm

Sombras do Destino
Eu achava que ia sozinha, agitando asas, mas, no fim o homem me acompanhava, me fazendo inclinar e olhar ele com a mão no queixo. - Eu!? Falo com certo espanto, um pouco ainda habituada ao pensamento do meu pai que certamente não aprovaria essas visitas noturnas. "Você ainda é muito nova passarinha, melhor crescer um pouco antes". Mas, bem, quando você começa a ser uma marginal acho que essas coisas não vão importar muito pra maioria das pessoas. - Bom, quem sabe...

Dou uma risadinha fraca com o final da proposta. Eu gosto de vinho? Sinceramente não sei se quero pagar tanto quanto ele fez parecer em algo que nem sei como é o gosto. - Talvez algo mais barato pra ver se vale a pena... Olho com uma cara meio estranha. Esperava que ele não entendesse mal como um tipo de recusa ofensiva, mas, bem, não devia ser tão difícil de imaginar pelo meu comportamento e a baixa recompensa que minha "maldade" é ainda um tanto superficial.

Não parecia que o amigo dele ficava muito feliz quando chegamos ao local. Olho pra um lado, pro outro, como um gato curioso sondando o assunto deles. Quando ele tentava me endossar eu falava meio estridente tomando uma posição de combate com a Ziel na mão. - E-e-e-eu sei sim. Eu dou conta. A ultima palavra termina com um sorriso e o cano apoiado no ombro. - Eu sou Shunya e tu parceiro? Se quiser te reporto até os ratos que vi, esses olhos não podem ser subestimados, tipo uma águia, ou um gato, ou um gato que voa que nem águia, tá ligado? Aguardaria instruções pra segui-las, afinal, resistente ou não parecia que Zeka já tinha dobrado ele pra aceitar gente que nem eu outras vezes.





Histórico:

Ganhos/Perdas:

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MensagemAssunto: Re: [Narrada/Fechada] Sombras do Destino   [Narrada/Fechada] Sombras do Destino - Página 2 EmptyQui Mar 21, 2024 1:27 pm



SombrasDestino


As fotos contavam uma história sequenciada da vida de Ottavio. Waiss refletia sobre cada registro e pontos chaves de mudança em sua vida. Um marcante era sua colação de grau com a ausência da mulher que poderia ser sua mãe. O que havia acontecido com ela? Entretanto, o curioso era o rapaz familiar em algumas fotos. Lembrava um certo alguém que a médica cogitava ser.

Observando as esculturas minuciosamente, ela pôde notar o símbolo gravado em cada arte. Tudo indicava que eram obras do mesmo artista ou lugar.

Presentes...

O tom de voz do diretor deixava um rastro de incerteza. Soava triste, mas sua face demonstrava alegria.

"Seria sua mãe em algum lugar bem distante daqui enviando lembranças?"

Não adiantava especular. Waiss deixava de lado as esculturas e se focava no que havia vindo fazer. Dialogar. Degustava o café e sentia seu sabor. Visualizou o líquido antes de comentar.

Café reforçado. Temos alguns gostos em comum.

Não conhecia o cirurgião chefe tão bem, mas começava a descobrir nuances simples de sua vida que seguia uma linha tênue com a da médica.

A conversa seguia em um rumo diferente na qual segredos íntimos iam sendo revelados. Von Aizzer piscava os olhos mudando o semblante um tanto intrigada com o que estava acontecendo. Joy demonstrava um comportamento diferente que fez a sua colega de trabalho entortar a cabeça ao encara-la enquanto pausava os goles na xícara.

Ouvindo-a, Waiss não mudava seu semblante, mas internamente se divertia com a situação incomum. Igual o doutor, ela não se importava com os segredos de cada um, tampouco a vida particular das pessoas, mas se surpreendia como a reação alheia poderia ser tão icônica e, Jolly parecia uma jovem de 12 a 15 anos descobrindo a vida adulta.

Fu. — Sem debochar ou rir, aliviava a tensão da enfermeira. — Você é uma mulher da ciência, Joy. Assim como nós. Indiscutivelmente sabemos das necessidades humanas. Todos temos. Dr. Ottavio tem as suas e eu as minhas. — Tomou um gole do café e, completou. — Só recomendo que tome cuidado e evite se colocar em situações arriscadas.

O alerta era válido, a vida noturna na ilha podia ser bem convidativa, porém, escondia muitos riscos. Waiss esperava que ela pudesse ter discernimento para não se meter em problemas maiores. Ainda mais agora que ela estava envolvida em vazamento de informações que não devia saber.

Agradecemos por sua coragem, Jolly.

Ao ouvir novamente o nome da família Nista, Aizzer abaixava a xícara até seu colo e refletia sobre o que estava ouvindo. Assim como Ottavio, aquilo requeria uma atenção a mais. Novamente, ambos compartilhando algo em comum, ele com sua relação de famílias rivais e ela que pertencia a rival dos Costa.

Nista, é? — Comentou como se não estivesse envolvida em nada. — Ouvi falar que Angelo é um pistoleiro habilidoso, isso é verdade? — A moça tornou a beber. — Você acredita que ele possa querer te prejudicar por alguma razão? Tipo, chamar sua atenção já que vocês tem um passado.

Um homem como Angelo Nista não se importaria de causar problemas para toda uma ilha a fim de simplesmente perturbar um antigo colega.

Há também a opção de que os próprios Nista tentem revender os materiais para o hospital só para ganhar algum lucro, ou... — A expressão mudou negativamente. — Algo pior. Render toda a ilha com falta de medicamentos e os instrumentos necessários para os tratamentos medicinais. Eles conseguiriam colocar toda Sirarossa no bolso.

Um cenário perturbador era cogitado. Precisavam garantir que aquilo não se tornasse realidade e, por isso precisavam agir logo. Afinal, se isso fosse pra frente uma guerra entre famílias poderia começar devido a falta de medicamentos, já que todas famílias dependiam do hospital para continuarem funcionando, pois o mecanismo que roda qualquer máfia é o fator humano, se essa engrenagem ruir, não há defesa dos chefões, cobradores, agiotas, ameaças, cassinos, etc. Pensando bem, os médicos eram o calcanhar de Aquiles deles e talvez os Nista haviam percebido isso.

Hum... Não fazia ideia que Lion trabalhava logo para ele. No entanto, duvido muito que eu possa conseguir qualquer resultado positivo com Angelo. — Aquilo soava de um jeito incomum. — Os rumores que ouvi a respeito dele me faz pensar que ele não se importaria nem com o seu maior aliado. Fora isso, o pouco que Ottavio mencionou a respeito do mesmo só fortalece essa minha ideia. — Terminou de tomar o café e, finalizou. — No entanto, a situação de Lion pode ser útil de alguma forma. Depois que eu retornar da reunião com a marinha e o senhor Vitale estiver consciente, posso tentar alguma abordagem com o mesmo. Não é do meu feitio fazer isso, mas quem sabe Lion retribua aquela quem lhe salvou.

Dito isso, Waiss se levantou colocando a xícara e o pires no lugar que Jolly havia servido o café. Olhou para ambos ao seu redor, dizendo:

Bom, o que estamos esperando? Não temos tempo a perder. Irei estar indo agora no QG da marinha. Não tenho mais nenhuma cirurgia marcada para hoje e o movimento no hospital parece fraco. Se não se importa, me ausentarei por agora. — Cruzou para o lado da direção da porta com seus cabelos deslizando para trás. — Me despeço por agora. Acho que se eu não demorar lá, posso dar uma passada no porto e dar uma olhada no atracadouro comumente utilizado para os carregamentos do hospital. Mais tarde retorno com notícias. Com licença.

Educadamente se despedia demonstrando objetividade e confiança. Suas características naturais de liderança fomentava naquela segurança psicológica.

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